segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Os Simpsons - O Filme

Existe algo indescritível em torno dos personagens de Os Simpsons. Com um charme e carísma irresistível, cada membro da família consegue, à sua maneira, criar uma harmonia perfeita para a história, que diverte de várias maneiras, por várias perspectivas e para diversos públicos. Ou seja, um universo rico para contar tantas histórias que já está para sair a 19° temporada. Em contrapartida, existe um problema que acerca praticamente qualquer série de televisão com ambições de ir para a telona: a história e a narrativa de séries televisivas encantam justamente pela leveza embalada à forma como essas devem ser contadas. O resultado geralmente é um longo episódio para ser visto no cinema, sem nenhum charme especial, ou ainda pior, uma trama "especial" com um enredo sério (geralmente envolvendo o risco do planeta) que nada condiz à "alma" do seriado. Soma-se isso às constantes reclamações sobre a qualidade das temporadas mais recentes (não posso opinar já que infelizmente não ando ancopanhando o desenho), o que deixou a produção com chances ainda maiores de dar errado. Esqueça! Simpsons O Filme é um etretenimento absolutamente irresistível que prova como é possível criar ambiciosos (mesmo que não tecnológicamente) longas respeitando a natureza da obra original.
Com uma breve "introdução" dos personagens principais, a trama é contada de forma leviana, com divertidíssimas piadas e inúmeras referências (Green Day, Homem Aranha, Harry Potter, Titanic e O Rei Leão são só algumas delas), e acerta ao não investir nos acontecimentos principais de forma muito carregada. Então, ao mesmo tempo que os produtores exibem o "quê" adicional de que o que estamos vendo não se trata de um episódio comum, a característica principal do desenho jamais é deixada de lado. Sobra tempo aqui, até para investir um pouco nos cidadões de Springfield, um atrativo a parte dos Simpsons da TV. Aliás, as críticas feitas pelo desenho em cima dos seres humanos são realmente geniais: temos o policial marginalizado, o pastor materialista, o político corrúpto, o diretor da escola "paneleiro" (escolhem os alunos "bons" e os "ruins") e assim por diante. E os produtores se mostram corajosos em criticar(sempre através do humor) temas delicados como religião e até racismo.
Funcionando melhor na primeira metade, cuja as piadas são mais inspiradas e numerosas, o filme é divertido praticamente o tempo todo (se perdendo um pouco com a aparição desnecessária de uma esquimó, que infelizmente é comprida demais), Simpsons O Filme só deve ser encarado como um longo episódio no cinema superficialmente. Na essência, trata-se de um divertimento especial, um evento homenageando um dos maiores desenhos de todos os tempos. E o faz, com dignidade.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Transformers?

Se você acha que viu tudo sobre os Transformers, confira os novos modelos photoshopados... e que saia um filme deles! :P



Caminhos do Coração

Nem foi ao ar e já está causando um grande alvoroço. A nova novela da Record, apesar do nome pastelão, está parecido demais com Heroes ou X-Men. Tiago Santiago, autor diz: "Dias Gomes criou mulher que explodia e homem com asas em Saramandaia. Glória Perez fez O Clone. Minha novela será menos ousada do que parece, mas terá efeitos especiais, aventura e suspense numa linguagem de HQ como Vamp e Uga Uga".

A história se passa em Guarujá, numa clínica de Biogênese. Após criar os mutantes, Dr. Sócrates é assassinado. Confira alguns pôsteres da novela.

É ver para acreditar ;P

O mais incrível é que as imagens estão muito bem feitas :O

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Canto "popular" Gregoriano...

Primeiro peço desculpas ao aviso equivocado sobre a crítica de Simpsons - O filme. Fiz confusão com a data de estréia, mas em breve ela será publicada.

Sabe aquelas "famosas" musicas gregorianas (talvez mais conhecidas como canções de capela), que transmitem uma paz absurda apesar da morbidez? Existe um conjunto chamado Gregorian Chant que grava musicas famosas ao formato gregoriano e o resultado é muito interessante.
É um estilo único, bonito e relaxante. Já adianto que eles tem albuns com musicas como Winds of change (Scorpions), With or Without, I still haven't found what I've looking for (ambas do U2), Loosing my religion (R.E.M), How deep is your love (Bee Gees), Voyage voyage (Desireless), Nothing else matters (Metallica), Wish you were here (Pink Floyd), Sound of Silence (Simon and Garfunkle), Stop crying your heart (Oasis), Yesterday (Beatles), entre muitas outras.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Todo mundo é crítico - especialmente online

Encontrei um artigo excelente de um crítico canadense que gostaria de dividir com vocês. Ainda que amador no processo da construção da crítica, acho interessantíssima a argumentação levantada por Geoff Pevere.
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VENENO PURO JORRA POR E-MAIL
"Agora eu já superei, mas admito que houve um tempo em que parecia estranho que alguém pudesse realmente me odiar, ou desejar que eu contraísse uma doença fatal e morresse, porque eu escrevia críticas de cinema. Agora eu percebo como isso é lógico.Ou compreensível. Há oito anos, quando assumi este trabalho depois de anos escrevendo sobre vários assuntos relacionados a cinema para várias publicações, eu simplesmente não estava preparado para o volume de veneno puro que jorraria em minha direção a partir de pessoas que não gostavam do que eu tinha a dizer sobre um filme do qual gostavam.Como freelancer, você é um alvo móvel. Como membro de uma equipe, você é um alvo fácil. Tendo crescido no sul de Ontário, onde os sentimentos só podiam ser extravasados durante eventos esportivos ou em bares, eu pensava que as pessoas se comportavam racionalmente – como eu acreditava me comportar. Se, por exemplo, eu lesse uma crítica que não refletisse meus sentimentos, jamais me ocorreria entrar em contato com o autor e sugerir que ele ou ela era estúpido, incompetente ou sexualmente frustrado apenas porque não tinha conseguido enxergar o que eu vira no tal filme e que, portanto, ele ou ela deveria morrer. Eu daria de ombros, resmungaria um palavrão para mim mesmo e continuaria a tocar minha vida.Antes de qualquer coisa, analisemos por que as pessoas podem ter sentimentos tão fortes sobre os filmes. Porque elas têm e sempre tiveram, mesmo que só recentemente tenham passado a se sentir na obrigação de atacar como babuínos feridos qualquer um que diga algo que elas não aprovem.Você pode encher os jornais com páginas e páginas sobre atrocidades globais, injustiças e absurdos e esperar muito pouco protesto por parte de leitores indignados. Mas sugira que eles possam estar errados sobre seu amor por Star Wars e despertará a fúria dos deuses.A questão é que os filmes nos afetam primeira, principal e profundamente como experiências emocionais; é algo que gira em torno de cores, música, movimento e uma reação visceral a uma história bem contada. Tudo profundamente emocional e, como todas as experiências profundamente emocionais, você não pode evitar levar para o lado pessoal quando alguém lhe diz que aquelas experiências podem, de certa forma, ser artificiais. (Mesmo que não seja isto que o crítico está dizendo realmente – e mesmo que seja perfeitamente razoável, para não dizer necessário, que a crítica disseque o emocional para analisar como este funciona.)Muitos escritores, psicólogos e filósofos já associaram a experiência de amar um filme à própria experiência de se apaixonar. Assim, quando algum espertinho da mídia aparece para dizer que você foi enganado ao deixar que isto acontecesse, é como se dissesse que você está errado ao amar seu cachorro. Você vai ficar com raiva.Além disso, os filmes encorajam e celebram respostas extremamente emocionais: eles pedem que você comemore quando alguém suficientemente mau tem a cabeça estourada por alguém suficientemente bom; eles pedem que você entregue seu coração a pessoas absurdamente atraentes que receberam milhões de dólares para fingirem que se apaixonam umas pelas outras; eles pedem que você cobice corpos que nunca conhecerá nem terá; e eles te matam de susto com efeitos digitais de última geração. Eles te fazem sentir grandioso.A diferença está no jeito com que ficamos com raiva nos dias de hoje. Nunca foi tão fácil ficar com raiva e expressá-la, e nunca isto foi tão esperado de nossa parte. Eu já nem consigo mais escutar o rádio, já que todo mundo parece estar bravo com todo mundo durante o tempo todo (e eu simplesmente descobri que toda essa raiva me faz querer ficar deitado em um quarto silencioso), e eu tendo a ignorar a maior parte dos programas de televisão pela mesma razão: há muitas pessoas gritando com outras. Não se considera que algo valha a pena ser transmitido a não ser que tenha algum tipo de conflito, e não é considerado conflito a não ser que inclua pessoas chamando outras de idiotas ou coisas muito piores.(Em parte, eu atribuo a culpa por isto tudo à ascensão da Direita americana. Aqueles idiotas gordos, fedorentos e estúpidos.)Nós agora também temos a tecnologia perfeita para ventilar nosso rancor livre de qualquer razão: a Internet. Graças ao email, nunca foi tão fácil cuspir diretamente na cara de alguém de quem discordamos. E o melhor: alguém que não pode te ver e que nem sequer precisa saber seu nome. (Ter raiva nunca foi mais tentador – ou divertido! – do que quando você pode manifestá-la anonimamente.)Se antes você tinha que passar pelo demorado, mentalmente exigente e calmante processo de escrever e enviar uma carta, hoje você pode simplesmente desejar uma vida breve, dolorosa e repleta de doenças a alguém em questão de segundos. E ir preparar um sanduíche. Antigamente, isto era chamado de sociopatia.A outra grande benção da comunicação eletrônica é como esta nivelou – não, destruiu – o campo que antigamente era conhecido como “especialidade”. Hoje, qualquer um que saiba como abrir um site [ou blog] e apertar os botões de um teclado se transformou num especialista, e isto é perfeito para um fenômeno cultural popular tão visceral quanto o Cinema, que não exige conhecimento algum para ser assistido e aproveitado em um primeiro momento.Se você assistiu e gostou, quem se importa com o que qualquer outra pessoa tem a dizer? Quem precisa de críticos? Esta é a era da democratização digital completa, que também pode ser chamada de O Verdadeiro Planeta dos Macacos.Um esquisitão da idade da pedra praticamente extinto, eu venho de uma era na qual o conhecimento não ameaçava as reações de ninguém, apenas as enriqueciam. Você se voltava para os críticos, e não contra eles, porque eles poderiam ter experiências e conhecimentos que você não tinha.Então já não é mais um mistério, para mim, que as pessoas possam expressar sentimentos tão intensos de ódio puro porque leram uma crítica (uma crítica!) que revelou sentimentos diferentes dos seus próprios. Esta é uma época de discursos rudes e respostas brutas, uma suposta fronteira da nova democracia na qual as armas e as munições são gratuitas e vastas e fáceis de se usar.Mas esta dessensibilização tem seu lado positivo. Eu, por exemplo, já não me importo mais com estas ofensas."

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Nossa Springfield

Já aconteceu com South Park e foi um enorme sucesso entre os desocupados diversionistas da internet. Agora, como divulgação de Simpsons O Filme, o site oficial (clique aqui para acessar) criou um divertido sistema de construir uma auto-imagem (ou a de um amigo, nesse caso com feições caricatas um pouco mais acentuadas :P ) com características do desenho. É bem divertido e vale a pena ver como seríamos todos nós se vivessemos em Springfield. ;)

ps: Basta esperar o site carregar, então vá na parte superior da tela onde está "Crie seu avatar dos Simpsons"



Aqui está eu, mais próximo que consegui... ;P

Ah, e a crítica do filme será postada esse final de semana.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Geração Bit

Ae pessoal. Antes de tudo, gostaria de me desculpar por estar postando tão pouco ultimamente. Não há como negar a "desmotivação" (eufemismo de preguiça mesmo) causada pelas férias, mas não é só isso que me deixou ausente do Blog do Nandim. Durante algum tempo, essa idéia de criar um blog totalmente voltado aos games eletrônicos matutou a minha cabeça, e finalmente chegou a hora de colocar a idéia em prática. Junto com os amigos Vinicius Longo e Bruna Torres, criamos o Geração Bit, um blog totalmente voltado aos jogos virtuais. A maneira como iremos trata-lo será da forma mais ímpar possível, em um estilo que andamos pesquisando bastante nos ultimos meses. A idéia acabou de se concretizar, mas prevejo bons frutos. Então, você que é ligado a games, não deixe de entrar no www.geracaobit.blogspot.com para um conteúdo simples, divertido e inteligente.

O Blog do Nandim irá continuar com força total. =)