quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Dilema: Melhor console dessa geração.

Com o natal se aproximando, não posso deixar de entrar na nova geração dos videogames. O problema é que, depois de muito estudar a respeito de cada um dos 3 consoles, percebi o quão é dificil escolher um deles, e não posso deixar de pensar que essa talvez seja a geração mais disputada da história (se tratando de qualidade, não em termos comerciais).
O Wii foi minha primeira opção e continua sendo a melhor pedida no fim das contas. Mas a situação é complicada. Seu ponto forte: preço assessível, pirataria (meu pai, me salve!) e jogos Nintendo. O problema é que, mesmo assim, não consigo ver muitos jogos que realmente sejam bons, e Mario Galaxy, Metroid Prime 3 e Smash Brothers (que está por vir) são os únicos games que de fato me deixam ansiosos pra botar as mãos no brinquedo. Talvez eu esteja enganado, e isso só irei descobrir quando estiver com o console em mãos.
O PS3 quase faz bonito. Tudo bem que ele é caríssimo, não tem pirataria (o que significa gastar 200 reais em cada jogo) e poucos bons jogos. Mas ele ainda é o que possui o maior número de franquias que me agrada, e será difícil resisti-lo no final de 2008, quando tiver uma porção de jogos como Metal Gear Solid 4 e o lançamento próximo de Final Fantasy XIII. Tomara que o preço abaixe...
O XBox 360 por sua vez, bem, esse seria o melhor de todos facilmente se não fosse por um simples motivo: as 3 luzes vermelhas da morte (o tal 3rl). É um probleminha inevitável com superaquecimento e pronto, pode jogar no lixo. Mesmo com tantos jogos maravilhosos, baratos e a fantástica Live, não consigo nem imaginar a idéia de comprar um aparelho de 1700 reais que irá durar cerca de um ano (da até pra fazer as contas de quanto vou "pagar por dia" pelo console).
O que me faz voltar à estaca zero, na qual eu ainda quero um Wii pra jogar Mario Galaxy e aguardar melhores lançamentos. Seria sensato dizer que não devo escolher nenhum por enquanto, mas eu sou game player, fazer o que... =/
PS: Aguardando esperançoso o dia que irei desmentir as ladainhas que escreví aqui e me sentir um herege por ter subestimado o Wii).

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Seja o papai noel

Encontrei essa notícia no ótimo Diário de Bordo, blog pessoal do melhor crítico de cinema brasileiro (em minha humilde opinião) e estou somente repassando pois achei o máximo.
"É muito simples: você vai até uma agência dos Correios e pede para ver as cartas da campanha. São pedidos enviados por crianças carentes e endereçados a "Papai Noel". Então, você escolhe uma ou mais destas cartas e se compromete a respondê-las. E os Correios entregam. Simples, não?Mas imaginem o sorriso da criança que tiver seu pedido atendido.Faz um esforcinho, vai. É só dar um pulinho nos Correios... (Para saber onde pode ler as cartas, ligue gratuitamente para 0800 570 0100 e digite as opções 4 e, em seguida, 2. A atendente lhe informará a agência de sua cidade que abriga as cartas da campanha "Adote uma carta".)"

Era uma vez um cara....

Era uma vez um cara.
Certo dia, esse cara percebeu que seu destino era salvar o mundo.
Ele se perguntou por que queria salvar o mundo, mas a única coisa que vinha na sua cabeça era que o mundo precisava ser salvo.
Então ele partiu para salvar o mundo.
Só que pra isso, ele precisaria matar uma pessoa.
Essa pessoa era muito poderosa.
Então ele precisaria ficar poderoso também.
Só que aconteceu algo que ele não esperava. Conheceu uma garota e se apaixonou por ela.
Sentiu o maior impasse de sua vida. Ele deveria escolher entre salvar o mundo ou viver uma vida normal ao lado de sua amada.
Só que o vilão perdeu a paciência e decidiu capturar essa garota para deixar o herói furioso...
Obviamente ele ficou, e partiu pra cima do vilão, destruindo-o, e conquistando a moça de volta.
Viveram felizes para sempre.

FIM

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Heroes acaba e começa Sarah Connor Chronicles

Ontem foi um daqueles dias expressivos no mundo das séries para mim. Primeiro porque assisti o ultimo episódio da segunda temporada de Heroes. Na verdade não era pra acabar tão cedo, culpa da maldita greve. Pra quem acompanha o Blog do Nandim sabe o quanto critiquei o season finale da primeira temporada. E o que eu tenho a dizer sobre esse? Bem, não é ruim como o primeiro. Mas devo dizer que sinto uma falta muita grande do feeling da primeira metade da first season, quando os personagens eram bem explorados, tinham um bom desenvolvimento e uma relação promissora uns com os outros. Isso deu lugar a uma série de acontecimentos divertidos que ainda mantém a atenção, é verdade, mas se continuar assim pode acabar dando um tropeção eventualmente.

O episódio fechou o ciclo de eventos que foram criados ao longo dos 10 episódios anteriores, e muita coisa surpreendente aconteceu. Mas fica aquela pergunta: será que eles serão corajosos o suficiente para manterem os acontecimentos? (cof spoilers cof, diga-se as mortes, cof spoilers cof) Ou os produtores irão se acovardar (como sempre) e desfazer tudo que presenciamos? Nesse caso é uma pena (embora eu odeie a idéia de que Nathan e Nikki estão mortos)), pois simplesmente não dá pra ficar sendo enganado o tempo todo (como séries tipo Smallville) com acontimentos bombástico que só servem pra criar um climax falso.

Agora sobre SCC. Vou logo dizendo que se você assistir o episódio piloto esperando algo extraordinário, pode ficar desapontado. Da mesma forma, se assitir receioso de ser uma grande porcaria (meu caso) vai acabar se surpreendendo. A história narra os acontecimentos pós Terminator 2 (aparentemente ignorando o terceiro), sobre a vida que a mãe e filho Connors levam, 2 anos depois (???) desde que T1000 foi destruido. Achei o elenco muito bem montado (o garoto se parece infinitamente mais com o pequeno John do que aquele rapaz do T3) e a Sarah também não faz feio (mesmo que não se pareça muito fisicamente, ela se mostra uma escolha competente). Existe uma andróide amiga aqui também, e eu gostei dela, embora penso que a atriz poderia se esforçar um pouco mais para "desumanizar" a persongem. Só não gostei muito do exterminador, achei ele meio com cara de filme trash, mas espero me acostumar.

A história é bacana, possui aquele feeling de tensão constante dos filmes, tem bons efeitos especiais e é uma ótima pedida para os fãs. Só espero que, como na maioria das séries de TV, os roteiristas não percam a inspiração ao longo do tempo e partam para o banal. Afinal de contas, uma série como essa nem precisa ser muito grande (a não ser que continue boa). ;)

sábado, 1 de dezembro de 2007

O Segredo

Sabe qual é o segredo? Criar uma teoria idiota baseada(ou poderia dizer plageada) em uma salada de frutas de diversas teorias já existentes, mostrar que ela já deu certo com diversos caras famosos ao longo da história e acima de tudo, provar que, ao seguir esse método (que o tal Segredo vem a propor), a pessoa ficará muito, muito rica! Crie uma enorme campanha de marketing em torno desse material (filme documental e livro, com frases de impacto como: o segredo foi revelado) o suficientemente forte para colocar um documentário no cinema (com um trailer enganador, diga-se de passagem), e se tudo der certo, você terá boas chances de se tornar um milionário. Pelo menos foi o que eu aprendi.

Não quero perder o meu tempo (e o seu) explicando nem basicamente o que a tal teoria se propõe a ser. Se quiser, assuma por sua própria conta e risco. Só fico entristecido de como isso afeta tanta gente, algo que pude presenciar em fóruns e comunidades do Orkut.

É o filme mais ofensivo que já vi:

-Ofende a inteligência do espectador...
-Ofende o passado de grandes gênios da história...
-Ofende a ciência...
-Ofende (pelo menos ao meu ver) tanto os ateístas, que o filme acredita "tocar" como misticismo disfarçado de ciência, quanto os religiosos, que contemplam uma "obra" que mostra-se disposta a colocar valores materias como um significado da fé (uma cena da jóia quase me fez vomitar).
-Por fim, ofende o próprio mundo, a natureza das coisas e das outras espécies, ao afirmar que a vontade do homem é que impulsiona os acontecimentos mundanos (a tal lei da energia lá que nem quero me lembrar).

Se ficasse só na auto-ajuda seria um filme bem mais digno.