sábado, 17 de fevereiro de 2007

Cinema não, videogame!!!

Algum nerd ja deve ter dito a você que videogame não é coisa de criança. Ele tambem disse que no japão todo mundo joga mesmo adulto, e que só existe esse preconceito no Brasil por ser um país de terceiro mundo. Apesar de ter sentido pena do cara (é, foi um homem) foi melhor substituir este sentimento pela ironia devido sua leveza.

Mesmo que muita gente ainda pense em games como "um refúgio para os que não socializam", uma coisa ninguem pode negar: videogamame ja deixou de ser brincadeira faz tempo. Em meio a jogos milionários e "produções cinematográficas", já existem games trazendo conteúdo pra fazer inveja em bons filmes de hollywood. Por isso escolhi esse video para mostrar a vocês um dos jogos mais respeitosos do mercado, Metal Gear Solid: Snake Eater. São só 4 minutinhos, não vão doer nada.

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Soma-se isso ao fato de que uma nova geração ja chegou com consoles infinitamente mais poderosos, alem da novidade Wii que promete atrair novos publicos. Então não fique espantado se daqui 10 anos as pessoas terem respeito aos games eletrônicos como uma verdadeira arte.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

E isso é justiça?

Durante uma rápida explorada pela web uma notícia me chamou a atenção. Ela falava justamente sobre o terrível crime que sensibilizou o Brasil, cometido por rapazes menores de 18 anos. Só que dessa vez, foi um grupo de pessoas que tentaram espancar (ou talvez até matar) os quatro criminosos.

Queria deixar apenas uma questão aqui para ser refletida: essas pessoas tinham justificativa moral para atacar os rapazes responsáveis pelo crime? Quando é que espancar e matar se torna plausível para uma sociedade? E por último, os pais da vítima são aqueles que merecem mais pena?

Numa resposta rápida e superficial eu diria que sim. Afinal de contas, são os pais que estão sofrendo injustamente nesse exato momento, tudo por causa de pessoas sem coração e sem princípios, capazes de fazer atrocidades apenas para conseguir dinheiro. Mas eu não posso manter minha resposta, e por mais que pareça brincadeira achar que os culpados merecem mais compaixão que as vítimas, eu preciso acreditar nessa hipótese com seriedade. Se eu não fizer isso, estarei automaticamente fazendo muitas escolhas sérias que acredito serem erradas. Se eu não fizer isso, estarei acreditando que existem pessoas no mundo que não merecem compaixão. Se eu não fizer isso, estarei acreditando que a igualdade entre seres humanos é, e sempre será uma utopia. E por maior que seja o sofrimento que a mãe e o pai da criança estão passando, é mais triste ainda ver que pessoas tão jovens estão jogando suas vidas fora e nada mais conhecerão além da desgraça.

É por isso que eu peço para acreditarmos na legislação e darmos o tempo necessário para que a justiça seja feita. Cidadãos, esse não é nosso papel.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

O garanhão italiano está de volta!

Finalmente! Depois de muita expectativa Rocky Balboa estréia no Brasil e podem ficar tranquilos, o sexto episódio da franquia encerra com chave de ouro a cine-série que conquistou o mundo em 1976.
A primeira coisa que fiquei feliz durante a projeção foi perceber que se tratava de um Rocky legítimo, e não um filme sobre a série. Desenterrar películas antigas nem sempre é uma boa idéia, por isso fiquei com medo de presenciar exatamente como um personagem defininiu a luta que gira em torno do longa: uma exibição. Felizmente, Stallone (sim, ele mesmo) acerta a mão como diretor e desfaz um erro que havia cometido nos ultimos exemplares da franquia: o desenvolvimento dos personagens.

Dessa vez temos um Rocky abatido e cansado que nada lembra o energético herói que protagonizou os primeiros filmes. Sua mulher Adrien faleceu de câncer e desde então sua vida foi perdendo o sentido já que não mais pode mais lutar, alem do fato de que seu filho acabou se distanciando. Velho demais para continuar a carreira, Rocky abre um restaurante para levar a vida. Enquanto isso, Rocky Jr. (Milo Ventimiglia) está irritado com o pai, já que por causa do seu sobrenome, acaba vivendo e sendo visto pelas pessoas apenas como uma sombra do ídolo. É então que surge um progama de TV que, em computação gráfica é capaz de medir o talento de cada lutador e dizer qual seria o vencedor se dois campeões de épocas diferentes se enfrentassem. Depois da luta entre Mason Dixon (atual campeão) e Rocky Balboa, é de se esperar que as pessoas fiquem bastante curiosas com o resultado da luta, e como Rocky estava querendo voltar, alguns empresários tratam de colocar os dois no ringue e criar um verdadeiro evento.

O inegável sentimento de nostalgia tambem se mostra presente incontáveis vezes (confesso que senti um prazer muito grande só de ver Sylvester Stallone e Burt Young interagindo) e os momentos consagrados da série (como os treinos que antecendem as lutas) e o próprio tema Gonna Fly Now é capaz de provocar arrepios no público. No mais, o melhor do garanhão italiano está aqui e deve ser visto não só pelos fãs da série, mas por todos aqueles que apreciam um bom cinema.

E como todo começo...

É difícil dar o primeiro passo e o motivo é bem simples: apesar de sermos seres extremamente criativos, gostamos de apenas imaginar nossas idéias prontas. E na hora de botar a mão na massa tem sempre aquela boa e velha companheira que luta para não fazermos tudo o que é novo, a rotina. Rotina de não viajar, rotina de não compôr uma música, rotina de não realizar aventuras, e nesse caso, rotina de não escrever um blog.

Mas é claro que é só passageiro e a prova está aqui. Coisas novas acontecem e só Deus sabe se algum dia colhemos bons frutos delas. Como prelúdio que é, nada pode ser encontrado de interessante nesse blog agora mas pretendo inserir todo tipo de informação, desde inutilidades nerds até informações que merecem ser tratadas com respeito. Então não deixem de visitar o Blog do Nandim vez ou outra e encontrarão todo tipo de assunto, com ou sem relevância, para divertimento e informação.

Obrigado.