quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Heroes acaba e começa Sarah Connor Chronicles

Ontem foi um daqueles dias expressivos no mundo das séries para mim. Primeiro porque assisti o ultimo episódio da segunda temporada de Heroes. Na verdade não era pra acabar tão cedo, culpa da maldita greve. Pra quem acompanha o Blog do Nandim sabe o quanto critiquei o season finale da primeira temporada. E o que eu tenho a dizer sobre esse? Bem, não é ruim como o primeiro. Mas devo dizer que sinto uma falta muita grande do feeling da primeira metade da first season, quando os personagens eram bem explorados, tinham um bom desenvolvimento e uma relação promissora uns com os outros. Isso deu lugar a uma série de acontecimentos divertidos que ainda mantém a atenção, é verdade, mas se continuar assim pode acabar dando um tropeção eventualmente.

O episódio fechou o ciclo de eventos que foram criados ao longo dos 10 episódios anteriores, e muita coisa surpreendente aconteceu. Mas fica aquela pergunta: será que eles serão corajosos o suficiente para manterem os acontecimentos? (cof spoilers cof, diga-se as mortes, cof spoilers cof) Ou os produtores irão se acovardar (como sempre) e desfazer tudo que presenciamos? Nesse caso é uma pena (embora eu odeie a idéia de que Nathan e Nikki estão mortos)), pois simplesmente não dá pra ficar sendo enganado o tempo todo (como séries tipo Smallville) com acontimentos bombástico que só servem pra criar um climax falso.

Agora sobre SCC. Vou logo dizendo que se você assistir o episódio piloto esperando algo extraordinário, pode ficar desapontado. Da mesma forma, se assitir receioso de ser uma grande porcaria (meu caso) vai acabar se surpreendendo. A história narra os acontecimentos pós Terminator 2 (aparentemente ignorando o terceiro), sobre a vida que a mãe e filho Connors levam, 2 anos depois (???) desde que T1000 foi destruido. Achei o elenco muito bem montado (o garoto se parece infinitamente mais com o pequeno John do que aquele rapaz do T3) e a Sarah também não faz feio (mesmo que não se pareça muito fisicamente, ela se mostra uma escolha competente). Existe uma andróide amiga aqui também, e eu gostei dela, embora penso que a atriz poderia se esforçar um pouco mais para "desumanizar" a persongem. Só não gostei muito do exterminador, achei ele meio com cara de filme trash, mas espero me acostumar.

A história é bacana, possui aquele feeling de tensão constante dos filmes, tem bons efeitos especiais e é uma ótima pedida para os fãs. Só espero que, como na maioria das séries de TV, os roteiristas não percam a inspiração ao longo do tempo e partam para o banal. Afinal de contas, uma série como essa nem precisa ser muito grande (a não ser que continue boa). ;)

Um comentário:

Marco Paulo disse...

Cara eu até curti esse final aqui. O que a gente tem que lembrar sempre á que isso NÃO era pra ser um season finale, logo, foi meio que improvisado. Mas eu gostei. Eu sempre acho o Peter imensamente bocó e retardado para alguem tão inteligente e poderoso, mas vá lá. A Nicky tinha era que morrer mesmo, não aguentava mais aquela atriz ridículasíssima dando aqueles sorrisos tortos com lágrimas nos olhos. pe-la-mor-de-deus. Os únicos personagens realmente bem construídos são o Mohinder, o Syler e o Hiro. Eu fico cada vez mais enojado com o arco claire-company e com o arco nicky-mika(sei la como que é o nome daquele filho dela). É ridículo. Mas tá melhorando. Minha opinião né :D
Ou hoje rola um butequinho, né?