segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Guilherme del Toro vai dirigir O Hobbit

Podem chorar todos aqueles que rezavam pra que Peter Jackson assumisse a direção. Ou comemorar aos fãs do del Toro, um ótimo diretor, responsável pelo fantástico Labirinto do Fauno. As filmagens provavelmente iniciarão em 2009, com o lançamento de 2 filmes (um em 2010 e o segundo em 2011). Isso significa que as datas provavelmente vão coincidir com as filmagens do último Harry Potter, o que descartaria a possibildade dele dirigir o filme (em recentes entrevistas ele declarou que estava multíssimo interessado).
Vai começar de novo? Informações, fotos, trailers... É, vamos viajar de volta para a Terra Média :D

Enquanto isso, na Europa...

Aqui se fala em Big Brother. Se fala em Carnaval. Mas longe desse clima tropical, das praias e do Romário, existe diversos povos diferentes, com culturas e linguas diferentes dentro dessa esfera azul consideravelmente pequena (dependendo do referencial). Isso é óbvio e até bobo de se dizer, já que todo mundo aprende essas coisas aos 5 anos de idade. Agora viver isso, sentir isso? Ah, aí é bem diferente.
Esse post é em homenagem ao meu amigo Lucas (e a digníssima Naiara, mas essa ainda se encontra no Brasil) que, enquanto eu me encontro na frente desse PC idiota com a buzanfa sentada na cadeira (e esperando passar o carnaval em casa, diga-se de passagem), deve estar passando uns bons primeiros vexames com alguns diálogos frustrados em italiano, nos primeiros dias de sua inesquecível aventura. E no Crônicas de Nailu dá pra saber todos os detalhes dessa viagem.
Fica aí a homenagem e a primeira manifestação de saudade.

E que a força esteja com vocês.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Eu sou a Lenda

Uma característica interessantíssima em filmes como Eu Sou a Lenda, é observar o comportamento de um homem vivendo a solidão por anos a fio (algo que O Náufrago já havia mostrado de forma marcante). Qual seria a reação de uma pessoa ao passar anos sozinha? Aqui, Will Smith prova novamente sua competência como ator, exibindo uma das melhores perfomances de sua carreira na pele do cientista Robert Neville. Baseado no livro de Richard Matheson de 1954, e com algumas adaptações ao longo dos anos, incluindo Mortos que Matam (de 64) e A Ultima Esperança da Terra (de 71), no qual eu confesso, jamais li ou assisti qualquer uma delas. Portanto minha crítica vale apenas para o filme como experiência cinematográfica, ignorando detalhes e diferenças em relação às outras versões.

O filme tem inicio em 2012, exibindo uma Nova York desabitada e totalmente invadida por animais. A partir daí, o diretor Francis Lawrence (Constatine) e o roteirista Mark Protosevich (Poseidon, A Cela) constroem uma narrativa lenta, com a acertada opção de informar o expectador aos poucos do que está acontecendo, enquanto acompanhamos o dia-a-dia de Neville. Inconvencido de que é a única pessoa viva na Terra, o herói criou um cotidiano que inclui entrar em uma loja e conversar com manequins, até se dirigir até um local que acredita encontrar outras pessoas, graças a uma mensagem deixada nas radios que soa bem mais do que um simples aviso de que ele está vivo: é um apelo contra sua própria solidão, que de forma sutil, aumenta o tom dramático da história.
E por falar em tom dramático, não poderia deixar de mencionar Sam, a cadela amiga de Neville (alguem aí lembra de Wilson?). É nela que o protagonista despeja todos os seus laços afetivos, e que cria uma relação íntima com ele (que serve também para fortalecer um vínculo emocional entre herói e público), e que mais tarde desencadeará em duas cenas em especial na qual entenderemos o quanto ela significa pra ele. A primeira delas cria um clima de tensão imenso, além de exibir os vilões do filme (na qual falarei mais adiante).

Com alguns flashbacks que servem não só para entendermos o que aconteceu com o mundo, como também para conhecermos um pouco mais sobre Neville (algo semelhante à Lost), os monstros também se apresentam de forma gradativa, e é a partir de então que realmente descobrimos a gravidade da situação. Criados em computação gráfica (que infelizmente os deixa artificiais em diversos momentos), essas criaturas servem não só para salientar o medo, mas também como uma esperança para reverter a situação. Talvez eu esteja ficando louco, mas a semelhança com os vampiros de Blade 2 não é incrivel?
Enfraquecido em seu terceiro ato, quando novos personagens entram em cena (eu sei que ela é brasileira... e é talentosa, juro... foi o papel...), e um pobre e desnecessário discurso sobre Deus se desenvolve (e o que é pior: esse discurso é levado muito mais a sério do que deveria, ganhando uma atenção quase absoluta no final da história, numa cena que me fez lembrar de Sinais), o que é uma pena. Mas são detalhes que, felizmente não impedem Eu Sou a Lenda de se tornar um filme sólido, tenso, divertido e emocionante. E considerando a grande maioria dos Blockbusters que chegam ao mercado ultimamente, não preciso nem dizer que este é mais que recomendado.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Adeus Heath Ledger...

O ator Heath Ledger foi encontrado morto hoje à tarde em Nova York. Ainda não se sabe as causas mas suspeita-se de suicidio, já que foram encontradas pílulas ao lado do corpo, que indica overdose.

Estou realmente chocado com a perda, sem dúvidas um ótimo ator. Quem não se lembra de suas ótimas atuações em O Patriota e O Segredo de Brokeback Mountain? O tão falado Coringa vai causar uma estranheza inesperada em O Cavaleiro das Trevas, que estréia em junho.

Uma pequena curiosidade macabra. Será que, se for mesmo um suicídio, haveria alguma relação com este personagem? Parece que, como bom ator que foi, Ledger encarnou com tudo no Coringa, chegando até mesmo a se isolar por um mês, enquanto escrevia um diário como Joker. Bem, tomara que o instinto psicótico não tenha se revelado em meio à essas "brincadeiras"...

Por hora, é aguardar novas informações para revelar alguns detalhes do ocorrido ;(

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

De cara nova

Olá caros visitantes...
Estou criando esse post em especial apenas para dizer que o Blog do Nandim está com um visual diferente. É bem provável que ele sofra mais algumas alterações nos próximos dias (ou mude por completo, vai saber...) , até conseguir o layout ideal. É por isso que conto com a sua ajuda para opinar, criticar ou até elogiar (apesar de não ver motivo nenhum pra isso ;P ), assim, estará colaborando para melhorar o Blog cada vez mais.

Além disso, retirei a sessão "Diretamente da Cabeceira" e substituí pela Sessão de Destaques, na qual incluí o Filme destaque e o Jogo destaque (é possível que ainda adicione algo referente a músicas). É só mesmo para mostrar o que ando curtindo no momento, dentro de todas as vertentes diversionistas e culturais do nosso querido universo pop do século XXI, seja novidades ou velharias, e é bem provável que eu os comente com o tempo, se achar conveniente.

É isso aí pessoas, e até a próxima ;)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

De novo não!

Eu já não aguento mais ser hipócrita. Antigamente, eu tentava ao máximo ignorar algumas diferenças e valorizar o gosto alheio, mesmo quando fosse tão diferente do meu. Mas certas coisas não dá! não tem condição... E toda vez que abro o Explorer, o MSN, ligo a TV, ou converso com algumas pessoas (graças a Deus me vejo num meio mais distante disso a cada dia...) sou obrigado a ver a notícia de que a Jackline chorou quando saiu na droga do paredão. Bem, se eu fosse um desses fanáticos, ou apenas um telespectador mais casual (que no caso do BBB, não é muito diferente), eu já saberia logo no primeiro instante todos os acontecimentos mais importantes, não é? Então, por que tanta repetição?Por que tantos comentários a respeito disso? Eu preciso chegar no meu amigo e dizer: Você viu que a Jackeline saiu do BBB? Será que ele também já não está careca de saber?

Vou tentar me explicar: Não tenho nada contra programas de TV que servem como puro etretenimento (também sou fã de muitos deles). Então por que essa raiva? Não, não é nenhum apelo anti-modinha ou coisa do tipo. E não é simplesmente porque eu odeio o programa em sí (nesse caso era simplesmente não assistir) e nem mesmo por ouvir todos os comentários idiotas e que não acrescentam em nada em praticamente todas as rodas sociais do país, mas sim por causa do mal que ele (o programa) faz. É o que ele alimenta nas pessoas, essa valorização e sentimento de poder na vã capacidade de apontar o dedo (de um palco superior, claro, no caso a TV) e julgar, condenar, e o que mais nós bem entendermos a respeito daqueles "brothers". É a celebração da mediocridade, da cumplicidade de opiniões (quando alguem é chato, todos gostam de falar o mesmo) sobre aqueles indivíduos não muito complexos.

Lembro no início do ano passado que eu ia de van para a faculdade na época que passava o Big Brother Brasil 7. Eu sabia que, para enturmar com aquelas pessoas eu só tinha uma escolha: saber o que se passava naquela casa. Era um auê: tinhamos todos que sair alguns minutos antes da aula porque o BBB ia começar, as pessoas levavam televisões portateis quando possivel para o pessoal ir assistindo (nesses dias, silencio total era obrigatório) e as conversas, claro, giravam em torno de como o Alemão era um cara legal, a Iris Uberlandense e um tal de "cowboy" (acho que era isso) era um chatolino que merecia a morte. Houve um dia que resolvi arriscar (depois de um tempão) um comentário para participar de uma daquelas conversas, e o que eu falei depois de ouvir o que todo mundo tinha a dizer? Eu disse: Hum... é, também acho esse cowboy um idiota né... E não foi nessa hora que todo mundo me olhou com um semblante de admiração concordando com a cabeça? Ah, eu sabia que ia dar certo...

É esperar mais alguns meses, abusar da TV a cabo e ter muita, muita paciência...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Ó, maravilha do mundo.

Ae pessoal. Depois desses sete dias de ausência curtindo as praias de Cabo Frio estou de volta (pronto pras cervejinhas, devo acrescentar xD ). Nunca ví areia tão branquinha, mar tão azul... mas um dos grandes destaques com certeza foi finalmente subir no Corcovado para contemplar uma das maravilhas do mundo. A vista é demais, vale muito a pena! E é até engraçado a quantidade de gringos (se não fosse pelo cenário "brasileiríssimo", poderia pensar que estava em outro país). Fica aí a fotinha que tirei com meu celular, e embora a qualidade não seja das melhores, creio que foi um click bem sucedido ;P.