Eu já não aguento mais ser hipócrita. Antigamente, eu tentava ao máximo ignorar algumas diferenças e valorizar o gosto alheio, mesmo quando fosse tão diferente do meu. Mas certas coisas não dá! não tem condição... E toda vez que abro o Explorer, o MSN, ligo a TV, ou converso com algumas pessoas (graças a Deus me vejo num meio mais distante disso a cada dia...) sou obrigado a ver a notícia de que a Jackline chorou quando saiu na droga do paredão. Bem, se eu fosse um desses fanáticos, ou apenas um telespectador mais casual (que no caso do BBB, não é muito diferente), eu já saberia logo no primeiro instante todos os acontecimentos mais importantes, não é? Então, por que tanta repetição?Por que tantos comentários a respeito disso? Eu preciso chegar no meu amigo e dizer: Você viu que a Jackeline saiu do BBB? Será que ele também já não está careca de saber?
Vou tentar me explicar: Não tenho nada contra programas de TV que servem como puro etretenimento (também sou fã de muitos deles). Então por que essa raiva? Não, não é nenhum apelo anti-modinha ou coisa do tipo. E não é simplesmente porque eu odeio o programa em sí (nesse caso era simplesmente não assistir) e nem mesmo por ouvir todos os comentários idiotas e que não acrescentam em nada em praticamente todas as rodas sociais do país, mas sim por causa do mal que ele (o programa) faz. É o que ele alimenta nas pessoas, essa valorização e sentimento de poder na vã capacidade de apontar o dedo (de um palco superior, claro, no caso a TV) e julgar, condenar, e o que mais nós bem entendermos a respeito daqueles "brothers". É a celebração da mediocridade, da cumplicidade de opiniões (quando alguem é chato, todos gostam de falar o mesmo) sobre aqueles indivíduos não muito complexos.
Lembro no início do ano passado que eu ia de van para a faculdade na época que passava o Big Brother Brasil 7. Eu sabia que, para enturmar com aquelas pessoas eu só tinha uma escolha: saber o que se passava naquela casa. Era um auê: tinhamos todos que sair alguns minutos antes da aula porque o BBB ia começar, as pessoas levavam televisões portateis quando possivel para o pessoal ir assistindo (nesses dias, silencio total era obrigatório) e as conversas, claro, giravam em torno de como o Alemão era um cara legal, a Iris Uberlandense e um tal de "cowboy" (acho que era isso) era um chatolino que merecia a morte. Houve um dia que resolvi arriscar (depois de um tempão) um comentário para participar de uma daquelas conversas, e o que eu falei depois de ouvir o que todo mundo tinha a dizer? Eu disse: Hum... é, também acho esse cowboy um idiota né... E não foi nessa hora que todo mundo me olhou com um semblante de admiração concordando com a cabeça? Ah, eu sabia que ia dar certo...
É esperar mais alguns meses, abusar da TV a cabo e ter muita, muita paciência...
Vou tentar me explicar: Não tenho nada contra programas de TV que servem como puro etretenimento (também sou fã de muitos deles). Então por que essa raiva? Não, não é nenhum apelo anti-modinha ou coisa do tipo. E não é simplesmente porque eu odeio o programa em sí (nesse caso era simplesmente não assistir) e nem mesmo por ouvir todos os comentários idiotas e que não acrescentam em nada em praticamente todas as rodas sociais do país, mas sim por causa do mal que ele (o programa) faz. É o que ele alimenta nas pessoas, essa valorização e sentimento de poder na vã capacidade de apontar o dedo (de um palco superior, claro, no caso a TV) e julgar, condenar, e o que mais nós bem entendermos a respeito daqueles "brothers". É a celebração da mediocridade, da cumplicidade de opiniões (quando alguem é chato, todos gostam de falar o mesmo) sobre aqueles indivíduos não muito complexos.
Lembro no início do ano passado que eu ia de van para a faculdade na época que passava o Big Brother Brasil 7. Eu sabia que, para enturmar com aquelas pessoas eu só tinha uma escolha: saber o que se passava naquela casa. Era um auê: tinhamos todos que sair alguns minutos antes da aula porque o BBB ia começar, as pessoas levavam televisões portateis quando possivel para o pessoal ir assistindo (nesses dias, silencio total era obrigatório) e as conversas, claro, giravam em torno de como o Alemão era um cara legal, a Iris Uberlandense e um tal de "cowboy" (acho que era isso) era um chatolino que merecia a morte. Houve um dia que resolvi arriscar (depois de um tempão) um comentário para participar de uma daquelas conversas, e o que eu falei depois de ouvir o que todo mundo tinha a dizer? Eu disse: Hum... é, também acho esse cowboy um idiota né... E não foi nessa hora que todo mundo me olhou com um semblante de admiração concordando com a cabeça? Ah, eu sabia que ia dar certo...
É esperar mais alguns meses, abusar da TV a cabo e ter muita, muita paciência...
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