Como fazer uma continuação tão interessante para um console de mesma geração, se os limites do mesmo já haviam sido praticamente estrapolados no primeiro jogo? A Sony acertou na mosca, e confesso que me surpreendi com o resultado final. É claro que não é possível dar um salto muito grande, mas existe um ponto a se considerar: os gráficos de GoW continuam top de linha, não é mesmo?
Mas a grande proeza de God of War 2 não está somente nos seus aspéctos técnicos, mas na notável criatividade e inspiração colocados na produção do game. Se houveram momentos memoráveis no original (como a Hydra logo no comecinho) agora estes surgem em demasia, com tomadas cinematográficas de tirar o fôlego e os cenários estão muito mais belos. O enredo ficou mais interessante já que investe mais nos contos mitológicos e menos no não muito carismático personagem principal. E para completar, os QTE (Quick Time Events, sequencias na qual o jogador precisa apertar os botões corretos para conseguir sucesso nas sequencias interativas) estão ainda mais constantes, variados e divertidos.
Com todo esse carinho da produção, não é atoa que God of War 2 consegue ser ainda melhor que o primeiro. Além de trazer tudo de melhor do game original, GoW 2 prova que a saga não é aclamada somente por trazer uma revolução tecnológica, mas por ser, antes de tudo, um game com conteúdo. E agora que fiquei "oficialmente" fascinado pela série, é difícil não imaginar o que o próximo capítulo da saga não fará no Playstation 3...
Um comentário:
Dizem por aí que se o Kratos (um legítimo espartano) estivesse na batalha das Termópilas, a história se chamaria "O Único de Esparta" hehe! E que ainda por cima ele não compareceria no tal "jantar no inferno" daquela noite...
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