sexta-feira, 29 de junho de 2007

Trans.... ein?

Picaretagem não é nem de longe novidade. Aproveitando da ingênuidade de alguns pais, que não muito informados, tentam supreender seus filhos com presentes errados, esses pilantras sem vergonha na cara, criam produtos totalmente descartáveis muito parecidos aos sucessos do momento. De DreamStation a PlayCast, esses "pirateiros" conseguem sempre nos surpreender com criatividade...

Com vocês, Transmorphers!!!


O paradoxo da Espera do Ônibus...

OK, vídeo de novo... Eu sei, havia dito que não gostava de postar pra inserir vídeos do Youtube e agora sou um adépto a esses posts. Não me entendam mal, o que eu não gosto é de coloca-los como um fim. Divertir não deixa de ser abordagem no Blog do Nandim, mas é importante maneirar pois, se todas as vezes que eu me divertir com um vídeo eu vir aqui, logo teremos uma completa pasteurização do blog. Só quis dar uma explicação, e obviamente este post não se enquadra nos exemplos citados.

Motivo da postagem, foi o excelente curta que ví recentemente. Trata de um cotidiano de boa parte dos brasileiros, que já estão acostumados com as longas esperanças de ônibus. De uma forma leviana e artística, Christian Caselli (desenho desanimado), Gabriel Renner (desenhos) e Chico Serra (narração) fazem um ótimo trabalho, que gostaria de divulgar à vocês.

domingo, 24 de junho de 2007

Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado

Foi no mínimo curioso descobrir que Tim Story, diretor da série, disse ter compreendido que Quarteto Fantástico teve muitas falhas e que gostaria de concerta-las na continuação. De uma forma indireta, ele confessou "não ter feito o melhor trabalho" com a franquia. Declaração esta, que me deixou com muito mais expectativas para conferir o filme no cinema do que deveria (afinal de contas, o original foi mesmo um fiasco). O resultado? O Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado é um filme superior ao primeiro, que consegue divertir casualmente ao mesmo tempo que não ofende, tanto aos fãs como também ao público cinéfilo que aprecia a um filme pipoca que não seja estúpido.
É aí que Tim Story mostra seus primeiros triunfos: a capacidade de construir um filme que não tem a proposta de se levar tão a sério, mas sem que com isso deixe de gerar suspense nos momentos necessários. Assim, quando o Surfista surge diante dos protagonistas pela primeira vez, somos acompanhados por uma sequência eletrizante (já mostrada no primeiro teaser) de uma perseguição aérea. É uma bela cena que evoca a tensão necessária para percebermos o quão ameaçador o Surfista Prateado é. Da mesma forma, todas as cenas de ação (mesmo as que não tem como propósito o simples herói Vs vilão) se mostram lógicas à sua própria natureza, e não uma simples brincadeira do filme (ainda me lembro da embaraçosa trilha que acompanhava muitas das sequencias de "ação" do filme original). Outro detalhe que preciso evidenciar, foi algumas cenas que me chamaram a atenção. Curioso constar uma forte crítica que diz respeito à futilidade humana, que prefere ver qual brinco uma celebridade irá usar no casamento do que saber de uma catástrofe com proporções mundiais (uma alegoria clara ao aquecimento global, já que o longa mostra numa passagem poucos minutos depois, a possibilidade de mundaças climáticas que acontecem na história serem por causa do aquecimento). Curioso também (e digo desta vez que não foi para o bem), foi ver uma gigantesca propaganda da marca Dodge, em que o personagem que a faz diz logo em seguida: O que você tem contra o capitalismo? Mas com certeza a crítica mais forte foi aquela na qual Sue assiste constrangida à um progama de fofocas da E! (não sei como se chama) e Reed logo desliga a televisão e diz: Por que você assiste esse lixo? (que aparece como uma forma de desabafo às celebridades que não conseguem viver nem um minuto longe das câmeras).

Mas voltando ao filme. Com um roteiro mais seguro, Tim Story não deixa o publico entediado desta vez, já que a narrativa não se perde em brincadeiras. Ao contrário, sempre existe algo importante a acontecer. Porém o excesso de comicidade(chega a ser meio maçante ver Johnny fazer piadinhas o tempo, mas vale considerar que o personagem nos quadrinhos não era nada diferente disso) jamais dão lugar à um drama real, e quando esses acontecem, o clichê parece ser a melhor forma de tentar "emocionar" o espectador. O elenco segue a linha do anterior, mas é curioso que o personagem mais bem interpretado de todo filme seja justamente o Surfista. Digno de carregar o nome do filme nas costas, esse personagem é, de longe, o mais interessante de toda a franquia. Com um jeito misterioso, ele cria um vilão ao mesmo tempo complexo e temível, e é uma pena que sua trama pessoal tenha se resolvido de forma tão pobre. Gostaria de questionar ainda, sobre o porquê dessa mensagem "sempre há uma escolha" que a Marvel está tão disposta a passar em seus filmes. Será que no mundo globalizado atual, onde nos vemos apenas como um produto a ser explorado, é essa a nova necessidade dos dizeres idealistas dos ícones de hoje? Com boas cenas de ação e uma história que não cheira tão bem mas também não fede, Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado é, diferente do primeiro episódio, um filme divertido que vale o preço do ingresso, e que apesar de não ser nenhum marco nos filmes de heróis, merece minha recomendação.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Qual é a música?

Descobri recentemente um jogo muito bacana para cinéfilos de plantão. O objetivo é ouvir trechos de trilhas sonoras e descobrir a que filme elas pertencem. Consegui 41 acertos (de 64), não fiquei muito satisfeito com a média mas fazer o que? No entanto me surpreendi por saber algumas que considero difícil.

Errei os números 4,10,13,16,17, 20, 22, 23, 35, 43, 44, 45, 48, 49, 53, 58, 59, 60, 61, 63 (final maldito =/)

Tente você também e poste aqui quantos pontos você conseguiu fazer ;)

http://www.dreampix.com.br/jogos/filmes/

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Mega64: Resident Evil 4

OK, confesso que não sou adepto à idéia de postar matérias sobre vídeos do YouTube aqui no blog, afinal de contas várias comunidades de orkut ou fóruns relacionados da vida podem trazer para os interessados uma porção destes. Além do mais, fiz isso há muito pouco tempo (com o video da Marvel VS DC), porém não podia deixar de mostrar esse, que infelizmente nem todos irão entender o real motivo da piada já que é necessário no mínimo ter assistido alguns minutos enquanto alguem jogava Resident Evil 4 para conhecer este hilariante personagem (detalhe, é um game de terror). Então a maior graça talvez será simplesmente um doido falando coisas sem sentido na rua... Mas no final das contas, ficou muito bem feito e como não prevejo o maior sucesso do mundo para este vídeo, compartilho desde já essa experiência com vocês. ;)

domingo, 17 de junho de 2007

Shrek Terceiro

Existe uma "fórmula mágica" na narrativa de todo Shrek, que aproveita da combinação de piadas tão inspiradas, uma história bem produzida com personagens interessantes e uma ótima trilha sonora com uma proposta bem diferentes dos clássicos musicais da Disney, já que aqui elas servem como trilha de fundo (substituindo as "quase-cafonas" peças musicais cantadas pelos próprios personagens). Aliás, é justamente nessa inversão de propostas, de se mostrar sempre disposto a satirizar alguns dos maiores clichês dos desenhos da Disney, que reside o maior charme de Shrek. Infelizmente nesse terceiro episódio, essas propostas pareceram muitas vezes esquecidas, dando lugar a um humor pastelão (com inúmeras gags envolvendo peidos e rotos, só para citar alguns exemplos) e um drama água-com-açucar sobre a importancia de acreditar em sí mesmo, não ligar para que os outros pensam, etc... E enquanto a sutilidade marcou alguns dos emocionantes acontecimentos dos dois primeiros longas, aqui a obviedade parece ser o melhor caminho para cativar o espectador.


Mas isso não significa que o filme seja abaixo da média. Pelo contrário, existem tantos elementos interessantes ao longo de sua 1 hora e meia de projeção, que se torna até um tanto dificil criticar os pontos fracos da animação (que acaba ficando um pouco abaixo dos episódios anteriores). E é interessante perceber novamente como Shrek não é voltado exclusivamente para o público infantil. Isso é perceptível desde sua fantástica trilha (incluindo faixas de Ramones e Led Zepellin) e momentos absurdamente hilariantes, que muitas vezes podem passar despercebidos pelo publico mais jovem, como na cena em que o capitão gancho (sim, ele está no filme) procura Peter e Wendy obcecadamente, além das claras referências de filmes como O exorcista, O Homem de 6 Milhões de Dólares, O Bebê de Rosemary, Cantando na Chuva, A Noviça Rebelde e A Primeira Noite de um Homem (muitas das quais o público infantil simplesmente não reconhecerá).

A história gira novamente em torno dos personagens Shrek e Fiona, que pretendem voltar ao pântano para uma tranquila vida de ogro. Mas a morte do Rei Sapo só dá ao ogro 2 opções: Encontrar Artur para suceder o reinado ou assumir o trono. É assim que, acompanhado dos divertidos Burro e Gato de Botas, parte para uma jornada a fim de encontrar o garoto. Por outro lado, Encantado se une a uma grupo de vilões e heroínas frustradas para invadir a terra de Tão, Tão Distante, acabar com Shrek e se tornar rei. Inéditos na terceira aventura, é o próprio garoto Artie que, apesar da sua importância na trama, rende pouquíssimos bons momentos, e o fraquíssimo mago Merlin, que por meio de um jeitão sempre ingênuo e meio esquizofrênico tenta ser engraçado o tempo todo sem jamais conseguir tirar risadas do público (e olha que o cinema estava cheio de crianças).
Apesar de alguns problemas, Shrek Terceiro passa longe de ser uma experiência frustrante. Divertido como uma animação deve ser, com o charme e o carisma daqueles que tanto já nos cativaram, o filme é no final das contas, um divertidíssimo passa-tempo. E apesar de leve queda de qualidade em relação aos capitúlos anteriores, não me surpreendo se esse episódio ser o favorito ao Oscar 2008 de melhor animação.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

I am Legend, de Will Smith, já tem trailer

Depois do merecido sucesso de À Procura da Felicidade, Will Smith estréia 14 de dezembro nos Estados Unidos (4 de janeiro de 2008 no Brasil) seu mais novo filme. Confira a sinópse:

Em I Am Legend, Robert Neville (Will Smith) é um brilhante cientista que não foi capaz de conter um terrível vírus incurável fabricado pelo homem, que transforma pessoas em mutantes. Porém, de alguma forma Neville é imune ao vírus. Por isso, é também o último humano sobrevivente no que restou de Nova York e, talvez, do mundo. Por três longos anos ele tem enviado desesperadas mensagens de rádio em busca de possíveis sobreviventes. O que ele não sabe é que não está sozinho. Vítimas mutantes da peste, "os infectados" escondem-se nas sombras, observando cada movimento do cientista e esperando por uma falha que pode ser fatal. A última esperança da humanidade é a missão final de Neville: utilizar seu próprio sangue para reverter os efeitos do vírus. Correndo contra o tempo, ele sabe que não terá ajuda.
O custo total do filme é estimado em 150 milhões. A direção é de Francis Lawrence (Constantine) e o roteiro foi adaptado por Akiva Goldsman, que já havia roteirizado Eu, Robô com Smith.



Trailer:
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Agradeço desde já o site www.papocinema.com pela disponibilização do trailer legendado.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Marvel...DC... e nosso amigo Youtube...

Desde que surgiu o Youtube nessa abençoada internet, sempre tem um vídeo que consegue marcar época (apesar da absurda variedade), atraindo a atenção de milhões de desocupados no mundo todo. De Ruth Lemos, passando por Jeremias, o famosíssimo Tapa na pantera, até o mais recente O Jardineiro é Jesus e as arveres somos nozes, eis que um cara comum resolve fazer uma brincaderinha com um boneco do Super Homem e outro do Homem Aranha e consegue 2 milhões de visualizações facilmente. É um video engraçadinho e vale uma conferida ;)