sábado, 14 de julho de 2007

E3 2007: Impressões

Para quem não sabe, foi realizada nos dias 11 a 13 de julho a E3, considerada o maior evento de games para divulgar os grandes lançamentos. Vou deixar aqui uma rápida impressão dos games que ví:

ps: vale lembrar que as opiniões são TOTALMENTE pessoais, baseadas apenas na minha impressão para com os vídeos exibidos na feira.


Mario Galaxy (Wii): 4/5
Fiquei surpreso com o vídeo. Confesso que não estava tão ansioso com este game, talvez por não ter recuperado ainda da decepção que foi Mario Sunshine. Também não tinha conseguido engolir muito até então a premissa de um Mario no espaço (o carisma dos mundos temáticos foram fundamentais para o sucesso de todos os grandes jogos da série) mas o que foi mostrado nessa E3 surpreendeu. Parece um grande game, mas ainda tenho minhas dúvidas se aquí está o sucessor de Super Mario 64.



Devil May Cry 4 (PS3 e XBOX 360): 4/5
O vídeo mostrando a batalha contra um boss demoníaco foi fenomenal. A série Devil May Cry (criada na geração passada) sanou uma carência há muito criada em gamers das antigas: a de uma jogabilidade divertida, frenética e desafiadora. Pode não ser o que se espera de mais bonito na nova geração (apesar de que juro, não vejo motivos para reclamar) mas gráficos é só o que se vêm falando desde que ouvimos falar de PS3 e XBOX360. Minha opinião é: após DMC4 parece ser, digo que este tem tudo para se tornar o melhor jogo da franquia.

Burnout Paradise (PS3 e XBOX360): 4/5
Exatamente o que eu esperava: O Burnout que todos conhecemos com gráficos aperfeiçoados. E logicamente, batidas abusivas e sensacionais. A questão é: não dá pra se dizer muito sobre um Burnout sem joga-lo. O mais importante aquí é a jogabilidade. Mas como fã da série (apesar de ter ficado um pouco decepcionado com Dominator) mal posso esperar para ver mais sobre Paradise.




TUROK (PS3, XBOX360 e PC): 3/5

Foram 3 belíssimos minutos de exibição do gameplay, mostrando um FPS com surpreendente capacidade de imersão ao clima e ambiente jurássico. Me interessei bastante e queria ver mais dinossauros (tirando raríssimas partes, foi mostrado basicamente Turok enfrentando humanos). Eu juro que estou maravilhado com tudo que estou vendo (tecnológicamente falando) e é até difícil ter senso crítico quantos aos gráficos da nova geração, mas não posso deixar de dizer que sobre umas sombras bem feias que ví, inclusive a de um dinossauro que sumiu durante um tempo. É um problema que espero que seja resolvido.


Metroid Prime 3 (Wii): 4/5
Prime 3 com certeza será um ótimo game. A questão é: até que ponto ele trará diferenças significativas em relação aos antecessores do GC? Wii Mote? Tá, isso é fantástico, mas vindo do Wii não poderíamos esperar nada diferente, não é mesmo? No final das contas, fiquei impressionado com a qualidade de MP3 como a maioria dos gamers mundo afora, mas ele será revolucionário em algum aspécto?



Resident Evil 5 (PS3 e XBOX360): 3/5
Já esperava que RE5 fosse mostrado esse ano. Mas confesso que gostaria de ver coisas um pouco mais interessantes do que ví. Na verdade foi um pequeno teaser, que nada revelou a respeito do gameplay, sem revelar nada de interessante sobre a história, nem mesmo os personagens. Não que resultará em um game fraco, longe disso, apenas faltou aquele feeling que faz um diferencial nessa série tão boa. Resta apenas aguardar mais informações.



Eternal Sonata (XBOX 360): 5/5
A grande surpresa dessa E3 pra mim. Com todo esse alvoroço de grandes gráficos, foi justamente em um game que nem tinha ouvido falar que encontrei o que mais estava procurando: estética artística diferenciada. É uma nova forma de fazer games, utilizando desenhos de maneira fantástica. A trilha sonora também impressionou, assistam o trailer para verem a surpresa! Ah, sem esquecer que terá modo cooperativo (offline) para até 3 jogadores.



Halo 3 (XBOX 360): 4/5
Um dos games mais esperados para essa E3. Confesso que não joguei nenhum game da série, mas juro que me senti arrependido por isto ao ver esse vídeo. O visual é fantástico e as cenas de gameplay mostradas foram simplesmente cinematográficas.




Metal Gear Solid 4 (PS3): 5/5
OK, não vou negar que essa é uma das minhas séries favoritas. Mas não consigo imaginar um jogo que será tão beneficiado nesta nova geração quanto o cinemático MGS. O vídeo exibido foi fantástico, e por incrível que pareça, parece ter melhorado graficamente. A luta entre Ninja e Vamp foi o grande destaque, só que ainda queria um vídeo que exibisse um pouco do gameplay (apesar de assumir que prefiro as cut-scenes de MGS que o próprio jogo).



Killzone 2 (PS3): 4/5
Com certeza um dos maiores alvoroços da E3 passada. Um vídeo exibido ano passado deixou fóruns de internet em discussões fervorosas sobre o que fora mostrado, alegando que as cenas não eram in-game. Agora a surpresa: É IN GAME SIM! O novo vídeo mostra cenas incríveis, creio que esse seja o jogo mais bonito de toda E3 tecnicamente falando.


quinta-feira, 12 de julho de 2007

Mozilla em conflito

Estou desesperado!
Passei horas tentando fazer algo que fizesse voltar ao normal, mas não consegui entender porque o blog fica com um layout horrível quando é aberto pelo Mozilla. Já havia notado isso há algum tempo, mas achei que seria um bug temporário. Se alguem tiver alguma idéia de como resolver o problema, me avise por favor!

Ah, enquanto isso usem o Internet Explorer ou algum outro navegador que não seja o Mozilla para acessar o blog.

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Talvez o mais admirável da franquia Harry Potter seja a capacidade de lançar tantos filmes sem saturar aquele universo, graças a constante troca de diretores que acabam sempre reinventando a fórmula que deu sucesso ao bruxinho nas telas (ainda que a essência seja conservada). Se os primeiros filmes serviram para introduzir o mundo mágico de forma leve e infantil (Pedra Filosofal e Câmara Secreta), Ordem da Fênix tráz um clima sombrio e melancólico, que introduz Harry a um mundo cheio de incertezas e medos, totalmente diferente daquele ao qual nos acostumamos.

Isso é perceptível logo no início, quando acompanhamos um ataque de dementadores. A fotografia está notavelmente diferente (acredito que até os mais distraídos perceberão de cara a óbvia mudança), que apela ainda mais pra cores frias (lembram-se do radiante sol que iluminava Hogwarts em A Pedra filosofal durante quase toda projeção?), além da mudança clara no tom da narrativa. Alias, A Ordem de Fênix conta com um interessantíssimo conflito político, protagonizado pela "guerra" entre Harry e Dolores Umbridge, encarnada por Imelda Staunton com admirável competência. Alêm dela, a novata Evanna Lynch vive Luna de forma brilhante, sendo um dos pontos mais interessantes do longa (as cenas de diálogo entre Harry e Luna estão entre os melhores momentos do filme). Novidade no elenco, é ainda Helena Bonham Carter, na pele da maléfica Bellatrix Lestrange (e com jeito de psicótica que daria medo nas bruxas da Walt Disney), uma comensal da morte que acabou não aparecendo tanto quanto merecia, mas que com certeza terá uma participação melhor em O Enígma do Príncipe. Com uma direção de arte espetacular e efeitos especiais acima da média, Harry Potter e A Ordem da Fênix consegue criar sequencias fascinantes, como duas belas cenas de vôo, o famoso "momento Weasleys" (os que leram o livro sabem do que estou falando) e a fantástica cena climax, no departamento de mistérios (todo o ministério de magia ficou simplesmente fascinante). Vale notar também, que o combate entre dois personagens no final é digno de aplausos, pela criatividade e eficácia dos efeitos especiais, na qual vemos um duelo de bruxos que demonstra o que se pode fazer com varinhas (coisa que até então, só ficava na nossa imaginação). Mas o momento principal do filme são mesmo aqueles da Armada de Dumbledore, comandada por Harry, em que vemos um grupo de alunos aprendendo a usar magias para se defender da ameaça que os acerca.

Com um rítmo muito mais lento que o antecessor Cálice de Fogo, é bem provável que o excesso de diálogos deixe o público mais jóvem entendiado. O fato é que, apesar de momentos engraçados aqui alí, Ordem de Fênix mostra-se claramente ao drama como objetivo maior. No livro, haviam inúmeros momentos mais leves que foram cortados (a principal reclamação dos fãs com certeza diz respeito ao quadribol) mas, considerando que este é de longe o maior livro da série, não dá pra negar que um ótimo trabalho foi feito na edição, considerando os acontecimentos de maior importância, e com mais louvor ainda, criando alguns momentos que não só soam totalmente fiéis, como acrescentam consideravelmente o desenvolvimento dos personagens (bem como a interação entre eles). Talvez minha única grande reclamação fique por conta do importante (não só do ponto de vista de informações da história, como também dramático) diálogo final entre Harry e Dumbledore. Resumido de forma pobre, é uma cena que com certeza merecia alguns minutinhos investidos, por ser um dos momentos mais belos do livro (e meu descontentamento aumentou ao perceber que essa cena era fundamental para percebermos que Harry ficou deprimido com a perda que não pretendo revelar aqui, e o destino que ele precisará carregar nas costas).
Queria ainda, elogiar Nicholas Cooper, compositor da trilha sonora deste episódio, que conseguiu criar faixas em sua maioria novas, belas e menos repetitivas que as do brilhante John Williams (embora sua trilha não tenha ficado tão boa quanto à de Patrick Doyle em Cálice de Fogo). No mais, o que posso dizer é que o novato David Yates realizou um majestroso trabalho, resultando no melhor blockbuster do ano até agora. Não dá pra dizer qual é o melhor Harry Potter produzido, já que são bastante diferentes e todos acrescentam algo novo para a série (se não fosse Cuaron com seu Prisioneiro de Azkaban, tenho certeza que a franquia tomaria um caminho totalmente diferente), mas o que posso dizer com absoluta convicção é: com esse amadurecimento do mundo e dos personagens, A Ordem da Fênix é o episódio que abandonou de vez o conceito filme-pipoca divertido, e colocou a série como um filme de fantasia que merece ser respeitado nas próximas gerações. E com este resultado tão promissor, digo que terei orgulho de apresentar esse universo mágico aos meus filhos no futuro.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

TIM FESTIVAL 2007

Post inútil, mas tenho q fazer.

Pois é pessoal, The Killers, Arctic Monkeys e Bjôrk estão confirmados. Estou aqui para convidar vocês para esse(s) dia(s) memorável(eis) que estará(ão) ocorrendo no fim de outubro. Com essas bandas aí, não quero nem saber, minha presença já está garantida.

Eu sei que é caro, que muito empecilho vai surgir, que a grana vai acabar, etc... Mas desde já eu digo: São eventos como este que fazem agente viver a vida! São dias como este(s...grrr) que ficam na lembrança daqui 10, 20, 30 anos... Desistir por pura conveniência momentânea é um erro que eu não pretendo cometer. E a todos vocês, amigos que frequentam meu blog, que não desistam também!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Lair, a nova promessa...


Acho um pouco delicado falar de games agora. 2007 talvez (e espero que sejá somente 2007) provavelmente só será possível olhar para a nova geração à distancia, lendo notícias e reviews. O preço abusivo dos novos videogames sempre conseguem fazer difícil a tarefa de adquirir um desses novos consoles. É então que a expectativa aumenta, quando olho fotos, vídeos e comentários a respeito do que está sendo feito, quais as grandes revoluções, tanto artísticas quanto tecnológicas, quais as novas premíssas e idéias que até então não podiam ser usadas pelas limitações técnicas que os consoles mais antigos proporcionavam.

Então, Lair é exatemente uma dessas novas idéias...

Produzido pela Factor 5, o game te coloca na pele de um imenso dragão que luta contra exércitos inteiros. Os gráficos estão incríveis, e não tem como simplesmente não querer experimentar controlar o monstrengo, dizimar hordas de soldados, drãgões e monstros gigantes, e sair voando atirando fogo pra tudo quanto é lado.

E se você não acredita nas minhas palavras, assista esse vídeo:



Por que o Playstation 3 precisa custar tão caro? ;(

terça-feira, 3 de julho de 2007

Daniel Craig não fará mais James Bond!

É isso ae pessoal, hoje vou durmir decepcionado. Daniel Craig foi o melhor James Bond desde Sean Connery (que por sinal foi o responsável pelo ultimo balde de água fria cinematográfico: não viverá o pai de Indiana Jones no novo filme) na minha opinião, e não consigo acreditar que ele abandonará o personagem tão cedo. Pelo menos ele deve despedir fazendo um ultimo episódio da franquia.

Craig disse que não quer fazer filmes apenas de espionagem. "Nunca fiz filmes somente por dinheiro", diz em uma entrevista à People.

Ainda espero que seja uma dessas estratégias para aumentar o cachê, mas infelizmente está aparecendo que a coisa é séria. O que realmente irá acontecer, só o tempo dirá... :/