segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Canto "popular" Gregoriano...

Primeiro peço desculpas ao aviso equivocado sobre a crítica de Simpsons - O filme. Fiz confusão com a data de estréia, mas em breve ela será publicada.

Sabe aquelas "famosas" musicas gregorianas (talvez mais conhecidas como canções de capela), que transmitem uma paz absurda apesar da morbidez? Existe um conjunto chamado Gregorian Chant que grava musicas famosas ao formato gregoriano e o resultado é muito interessante.
É um estilo único, bonito e relaxante. Já adianto que eles tem albuns com musicas como Winds of change (Scorpions), With or Without, I still haven't found what I've looking for (ambas do U2), Loosing my religion (R.E.M), How deep is your love (Bee Gees), Voyage voyage (Desireless), Nothing else matters (Metallica), Wish you were here (Pink Floyd), Sound of Silence (Simon and Garfunkle), Stop crying your heart (Oasis), Yesterday (Beatles), entre muitas outras.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Todo mundo é crítico - especialmente online

Encontrei um artigo excelente de um crítico canadense que gostaria de dividir com vocês. Ainda que amador no processo da construção da crítica, acho interessantíssima a argumentação levantada por Geoff Pevere.
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VENENO PURO JORRA POR E-MAIL
"Agora eu já superei, mas admito que houve um tempo em que parecia estranho que alguém pudesse realmente me odiar, ou desejar que eu contraísse uma doença fatal e morresse, porque eu escrevia críticas de cinema. Agora eu percebo como isso é lógico.Ou compreensível. Há oito anos, quando assumi este trabalho depois de anos escrevendo sobre vários assuntos relacionados a cinema para várias publicações, eu simplesmente não estava preparado para o volume de veneno puro que jorraria em minha direção a partir de pessoas que não gostavam do que eu tinha a dizer sobre um filme do qual gostavam.Como freelancer, você é um alvo móvel. Como membro de uma equipe, você é um alvo fácil. Tendo crescido no sul de Ontário, onde os sentimentos só podiam ser extravasados durante eventos esportivos ou em bares, eu pensava que as pessoas se comportavam racionalmente – como eu acreditava me comportar. Se, por exemplo, eu lesse uma crítica que não refletisse meus sentimentos, jamais me ocorreria entrar em contato com o autor e sugerir que ele ou ela era estúpido, incompetente ou sexualmente frustrado apenas porque não tinha conseguido enxergar o que eu vira no tal filme e que, portanto, ele ou ela deveria morrer. Eu daria de ombros, resmungaria um palavrão para mim mesmo e continuaria a tocar minha vida.Antes de qualquer coisa, analisemos por que as pessoas podem ter sentimentos tão fortes sobre os filmes. Porque elas têm e sempre tiveram, mesmo que só recentemente tenham passado a se sentir na obrigação de atacar como babuínos feridos qualquer um que diga algo que elas não aprovem.Você pode encher os jornais com páginas e páginas sobre atrocidades globais, injustiças e absurdos e esperar muito pouco protesto por parte de leitores indignados. Mas sugira que eles possam estar errados sobre seu amor por Star Wars e despertará a fúria dos deuses.A questão é que os filmes nos afetam primeira, principal e profundamente como experiências emocionais; é algo que gira em torno de cores, música, movimento e uma reação visceral a uma história bem contada. Tudo profundamente emocional e, como todas as experiências profundamente emocionais, você não pode evitar levar para o lado pessoal quando alguém lhe diz que aquelas experiências podem, de certa forma, ser artificiais. (Mesmo que não seja isto que o crítico está dizendo realmente – e mesmo que seja perfeitamente razoável, para não dizer necessário, que a crítica disseque o emocional para analisar como este funciona.)Muitos escritores, psicólogos e filósofos já associaram a experiência de amar um filme à própria experiência de se apaixonar. Assim, quando algum espertinho da mídia aparece para dizer que você foi enganado ao deixar que isto acontecesse, é como se dissesse que você está errado ao amar seu cachorro. Você vai ficar com raiva.Além disso, os filmes encorajam e celebram respostas extremamente emocionais: eles pedem que você comemore quando alguém suficientemente mau tem a cabeça estourada por alguém suficientemente bom; eles pedem que você entregue seu coração a pessoas absurdamente atraentes que receberam milhões de dólares para fingirem que se apaixonam umas pelas outras; eles pedem que você cobice corpos que nunca conhecerá nem terá; e eles te matam de susto com efeitos digitais de última geração. Eles te fazem sentir grandioso.A diferença está no jeito com que ficamos com raiva nos dias de hoje. Nunca foi tão fácil ficar com raiva e expressá-la, e nunca isto foi tão esperado de nossa parte. Eu já nem consigo mais escutar o rádio, já que todo mundo parece estar bravo com todo mundo durante o tempo todo (e eu simplesmente descobri que toda essa raiva me faz querer ficar deitado em um quarto silencioso), e eu tendo a ignorar a maior parte dos programas de televisão pela mesma razão: há muitas pessoas gritando com outras. Não se considera que algo valha a pena ser transmitido a não ser que tenha algum tipo de conflito, e não é considerado conflito a não ser que inclua pessoas chamando outras de idiotas ou coisas muito piores.(Em parte, eu atribuo a culpa por isto tudo à ascensão da Direita americana. Aqueles idiotas gordos, fedorentos e estúpidos.)Nós agora também temos a tecnologia perfeita para ventilar nosso rancor livre de qualquer razão: a Internet. Graças ao email, nunca foi tão fácil cuspir diretamente na cara de alguém de quem discordamos. E o melhor: alguém que não pode te ver e que nem sequer precisa saber seu nome. (Ter raiva nunca foi mais tentador – ou divertido! – do que quando você pode manifestá-la anonimamente.)Se antes você tinha que passar pelo demorado, mentalmente exigente e calmante processo de escrever e enviar uma carta, hoje você pode simplesmente desejar uma vida breve, dolorosa e repleta de doenças a alguém em questão de segundos. E ir preparar um sanduíche. Antigamente, isto era chamado de sociopatia.A outra grande benção da comunicação eletrônica é como esta nivelou – não, destruiu – o campo que antigamente era conhecido como “especialidade”. Hoje, qualquer um que saiba como abrir um site [ou blog] e apertar os botões de um teclado se transformou num especialista, e isto é perfeito para um fenômeno cultural popular tão visceral quanto o Cinema, que não exige conhecimento algum para ser assistido e aproveitado em um primeiro momento.Se você assistiu e gostou, quem se importa com o que qualquer outra pessoa tem a dizer? Quem precisa de críticos? Esta é a era da democratização digital completa, que também pode ser chamada de O Verdadeiro Planeta dos Macacos.Um esquisitão da idade da pedra praticamente extinto, eu venho de uma era na qual o conhecimento não ameaçava as reações de ninguém, apenas as enriqueciam. Você se voltava para os críticos, e não contra eles, porque eles poderiam ter experiências e conhecimentos que você não tinha.Então já não é mais um mistério, para mim, que as pessoas possam expressar sentimentos tão intensos de ódio puro porque leram uma crítica (uma crítica!) que revelou sentimentos diferentes dos seus próprios. Esta é uma época de discursos rudes e respostas brutas, uma suposta fronteira da nova democracia na qual as armas e as munições são gratuitas e vastas e fáceis de se usar.Mas esta dessensibilização tem seu lado positivo. Eu, por exemplo, já não me importo mais com estas ofensas."

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Nossa Springfield

Já aconteceu com South Park e foi um enorme sucesso entre os desocupados diversionistas da internet. Agora, como divulgação de Simpsons O Filme, o site oficial (clique aqui para acessar) criou um divertido sistema de construir uma auto-imagem (ou a de um amigo, nesse caso com feições caricatas um pouco mais acentuadas :P ) com características do desenho. É bem divertido e vale a pena ver como seríamos todos nós se vivessemos em Springfield. ;)

ps: Basta esperar o site carregar, então vá na parte superior da tela onde está "Crie seu avatar dos Simpsons"



Aqui está eu, mais próximo que consegui... ;P

Ah, e a crítica do filme será postada esse final de semana.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Geração Bit

Ae pessoal. Antes de tudo, gostaria de me desculpar por estar postando tão pouco ultimamente. Não há como negar a "desmotivação" (eufemismo de preguiça mesmo) causada pelas férias, mas não é só isso que me deixou ausente do Blog do Nandim. Durante algum tempo, essa idéia de criar um blog totalmente voltado aos games eletrônicos matutou a minha cabeça, e finalmente chegou a hora de colocar a idéia em prática. Junto com os amigos Vinicius Longo e Bruna Torres, criamos o Geração Bit, um blog totalmente voltado aos jogos virtuais. A maneira como iremos trata-lo será da forma mais ímpar possível, em um estilo que andamos pesquisando bastante nos ultimos meses. A idéia acabou de se concretizar, mas prevejo bons frutos. Então, você que é ligado a games, não deixe de entrar no www.geracaobit.blogspot.com para um conteúdo simples, divertido e inteligente.

O Blog do Nandim irá continuar com força total. =)

sábado, 14 de julho de 2007

E3 2007: Impressões

Para quem não sabe, foi realizada nos dias 11 a 13 de julho a E3, considerada o maior evento de games para divulgar os grandes lançamentos. Vou deixar aqui uma rápida impressão dos games que ví:

ps: vale lembrar que as opiniões são TOTALMENTE pessoais, baseadas apenas na minha impressão para com os vídeos exibidos na feira.


Mario Galaxy (Wii): 4/5
Fiquei surpreso com o vídeo. Confesso que não estava tão ansioso com este game, talvez por não ter recuperado ainda da decepção que foi Mario Sunshine. Também não tinha conseguido engolir muito até então a premissa de um Mario no espaço (o carisma dos mundos temáticos foram fundamentais para o sucesso de todos os grandes jogos da série) mas o que foi mostrado nessa E3 surpreendeu. Parece um grande game, mas ainda tenho minhas dúvidas se aquí está o sucessor de Super Mario 64.



Devil May Cry 4 (PS3 e XBOX 360): 4/5
O vídeo mostrando a batalha contra um boss demoníaco foi fenomenal. A série Devil May Cry (criada na geração passada) sanou uma carência há muito criada em gamers das antigas: a de uma jogabilidade divertida, frenética e desafiadora. Pode não ser o que se espera de mais bonito na nova geração (apesar de que juro, não vejo motivos para reclamar) mas gráficos é só o que se vêm falando desde que ouvimos falar de PS3 e XBOX360. Minha opinião é: após DMC4 parece ser, digo que este tem tudo para se tornar o melhor jogo da franquia.

Burnout Paradise (PS3 e XBOX360): 4/5
Exatamente o que eu esperava: O Burnout que todos conhecemos com gráficos aperfeiçoados. E logicamente, batidas abusivas e sensacionais. A questão é: não dá pra se dizer muito sobre um Burnout sem joga-lo. O mais importante aquí é a jogabilidade. Mas como fã da série (apesar de ter ficado um pouco decepcionado com Dominator) mal posso esperar para ver mais sobre Paradise.




TUROK (PS3, XBOX360 e PC): 3/5

Foram 3 belíssimos minutos de exibição do gameplay, mostrando um FPS com surpreendente capacidade de imersão ao clima e ambiente jurássico. Me interessei bastante e queria ver mais dinossauros (tirando raríssimas partes, foi mostrado basicamente Turok enfrentando humanos). Eu juro que estou maravilhado com tudo que estou vendo (tecnológicamente falando) e é até difícil ter senso crítico quantos aos gráficos da nova geração, mas não posso deixar de dizer que sobre umas sombras bem feias que ví, inclusive a de um dinossauro que sumiu durante um tempo. É um problema que espero que seja resolvido.


Metroid Prime 3 (Wii): 4/5
Prime 3 com certeza será um ótimo game. A questão é: até que ponto ele trará diferenças significativas em relação aos antecessores do GC? Wii Mote? Tá, isso é fantástico, mas vindo do Wii não poderíamos esperar nada diferente, não é mesmo? No final das contas, fiquei impressionado com a qualidade de MP3 como a maioria dos gamers mundo afora, mas ele será revolucionário em algum aspécto?



Resident Evil 5 (PS3 e XBOX360): 3/5
Já esperava que RE5 fosse mostrado esse ano. Mas confesso que gostaria de ver coisas um pouco mais interessantes do que ví. Na verdade foi um pequeno teaser, que nada revelou a respeito do gameplay, sem revelar nada de interessante sobre a história, nem mesmo os personagens. Não que resultará em um game fraco, longe disso, apenas faltou aquele feeling que faz um diferencial nessa série tão boa. Resta apenas aguardar mais informações.



Eternal Sonata (XBOX 360): 5/5
A grande surpresa dessa E3 pra mim. Com todo esse alvoroço de grandes gráficos, foi justamente em um game que nem tinha ouvido falar que encontrei o que mais estava procurando: estética artística diferenciada. É uma nova forma de fazer games, utilizando desenhos de maneira fantástica. A trilha sonora também impressionou, assistam o trailer para verem a surpresa! Ah, sem esquecer que terá modo cooperativo (offline) para até 3 jogadores.



Halo 3 (XBOX 360): 4/5
Um dos games mais esperados para essa E3. Confesso que não joguei nenhum game da série, mas juro que me senti arrependido por isto ao ver esse vídeo. O visual é fantástico e as cenas de gameplay mostradas foram simplesmente cinematográficas.




Metal Gear Solid 4 (PS3): 5/5
OK, não vou negar que essa é uma das minhas séries favoritas. Mas não consigo imaginar um jogo que será tão beneficiado nesta nova geração quanto o cinemático MGS. O vídeo exibido foi fantástico, e por incrível que pareça, parece ter melhorado graficamente. A luta entre Ninja e Vamp foi o grande destaque, só que ainda queria um vídeo que exibisse um pouco do gameplay (apesar de assumir que prefiro as cut-scenes de MGS que o próprio jogo).



Killzone 2 (PS3): 4/5
Com certeza um dos maiores alvoroços da E3 passada. Um vídeo exibido ano passado deixou fóruns de internet em discussões fervorosas sobre o que fora mostrado, alegando que as cenas não eram in-game. Agora a surpresa: É IN GAME SIM! O novo vídeo mostra cenas incríveis, creio que esse seja o jogo mais bonito de toda E3 tecnicamente falando.


quinta-feira, 12 de julho de 2007

Mozilla em conflito

Estou desesperado!
Passei horas tentando fazer algo que fizesse voltar ao normal, mas não consegui entender porque o blog fica com um layout horrível quando é aberto pelo Mozilla. Já havia notado isso há algum tempo, mas achei que seria um bug temporário. Se alguem tiver alguma idéia de como resolver o problema, me avise por favor!

Ah, enquanto isso usem o Internet Explorer ou algum outro navegador que não seja o Mozilla para acessar o blog.

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Talvez o mais admirável da franquia Harry Potter seja a capacidade de lançar tantos filmes sem saturar aquele universo, graças a constante troca de diretores que acabam sempre reinventando a fórmula que deu sucesso ao bruxinho nas telas (ainda que a essência seja conservada). Se os primeiros filmes serviram para introduzir o mundo mágico de forma leve e infantil (Pedra Filosofal e Câmara Secreta), Ordem da Fênix tráz um clima sombrio e melancólico, que introduz Harry a um mundo cheio de incertezas e medos, totalmente diferente daquele ao qual nos acostumamos.

Isso é perceptível logo no início, quando acompanhamos um ataque de dementadores. A fotografia está notavelmente diferente (acredito que até os mais distraídos perceberão de cara a óbvia mudança), que apela ainda mais pra cores frias (lembram-se do radiante sol que iluminava Hogwarts em A Pedra filosofal durante quase toda projeção?), além da mudança clara no tom da narrativa. Alias, A Ordem de Fênix conta com um interessantíssimo conflito político, protagonizado pela "guerra" entre Harry e Dolores Umbridge, encarnada por Imelda Staunton com admirável competência. Alêm dela, a novata Evanna Lynch vive Luna de forma brilhante, sendo um dos pontos mais interessantes do longa (as cenas de diálogo entre Harry e Luna estão entre os melhores momentos do filme). Novidade no elenco, é ainda Helena Bonham Carter, na pele da maléfica Bellatrix Lestrange (e com jeito de psicótica que daria medo nas bruxas da Walt Disney), uma comensal da morte que acabou não aparecendo tanto quanto merecia, mas que com certeza terá uma participação melhor em O Enígma do Príncipe. Com uma direção de arte espetacular e efeitos especiais acima da média, Harry Potter e A Ordem da Fênix consegue criar sequencias fascinantes, como duas belas cenas de vôo, o famoso "momento Weasleys" (os que leram o livro sabem do que estou falando) e a fantástica cena climax, no departamento de mistérios (todo o ministério de magia ficou simplesmente fascinante). Vale notar também, que o combate entre dois personagens no final é digno de aplausos, pela criatividade e eficácia dos efeitos especiais, na qual vemos um duelo de bruxos que demonstra o que se pode fazer com varinhas (coisa que até então, só ficava na nossa imaginação). Mas o momento principal do filme são mesmo aqueles da Armada de Dumbledore, comandada por Harry, em que vemos um grupo de alunos aprendendo a usar magias para se defender da ameaça que os acerca.

Com um rítmo muito mais lento que o antecessor Cálice de Fogo, é bem provável que o excesso de diálogos deixe o público mais jóvem entendiado. O fato é que, apesar de momentos engraçados aqui alí, Ordem de Fênix mostra-se claramente ao drama como objetivo maior. No livro, haviam inúmeros momentos mais leves que foram cortados (a principal reclamação dos fãs com certeza diz respeito ao quadribol) mas, considerando que este é de longe o maior livro da série, não dá pra negar que um ótimo trabalho foi feito na edição, considerando os acontecimentos de maior importância, e com mais louvor ainda, criando alguns momentos que não só soam totalmente fiéis, como acrescentam consideravelmente o desenvolvimento dos personagens (bem como a interação entre eles). Talvez minha única grande reclamação fique por conta do importante (não só do ponto de vista de informações da história, como também dramático) diálogo final entre Harry e Dumbledore. Resumido de forma pobre, é uma cena que com certeza merecia alguns minutinhos investidos, por ser um dos momentos mais belos do livro (e meu descontentamento aumentou ao perceber que essa cena era fundamental para percebermos que Harry ficou deprimido com a perda que não pretendo revelar aqui, e o destino que ele precisará carregar nas costas).
Queria ainda, elogiar Nicholas Cooper, compositor da trilha sonora deste episódio, que conseguiu criar faixas em sua maioria novas, belas e menos repetitivas que as do brilhante John Williams (embora sua trilha não tenha ficado tão boa quanto à de Patrick Doyle em Cálice de Fogo). No mais, o que posso dizer é que o novato David Yates realizou um majestroso trabalho, resultando no melhor blockbuster do ano até agora. Não dá pra dizer qual é o melhor Harry Potter produzido, já que são bastante diferentes e todos acrescentam algo novo para a série (se não fosse Cuaron com seu Prisioneiro de Azkaban, tenho certeza que a franquia tomaria um caminho totalmente diferente), mas o que posso dizer com absoluta convicção é: com esse amadurecimento do mundo e dos personagens, A Ordem da Fênix é o episódio que abandonou de vez o conceito filme-pipoca divertido, e colocou a série como um filme de fantasia que merece ser respeitado nas próximas gerações. E com este resultado tão promissor, digo que terei orgulho de apresentar esse universo mágico aos meus filhos no futuro.