segunda-feira, 28 de abril de 2008

Pesque e (não)Pague

Ae pessoas que as vezes se sentem like a rolling stones.

Sabe o que eu ando com vontade de fazer já tem muito tempo? Então, pescar.

Muito divertido. Comendo um aperitivo (que seja peixe mesmo) e tomando uma cervejinha é uma delicia. O problema são esses malditos pesque e pagues. Caros demais. Será que num tem um lugar que podemos ir sem precisar comprar o maldito peixe? Putz, queria comprar uma vara bacana, e passar a tarde toda na gostosa calmaria.

Sei lá, é só uma idéia, algo que podemos pensar em fazer.

Mudar a rotina é o que há!

domingo, 20 de abril de 2008

The Air I Breathe

Depois de assistir aos 97 minutos de projeção, não consegui deixar de me perguntar se estava diante de um clássico cinematográfico ou apenas um filme razoavelmente bom. E a razão disso é: The Air I Breathe (ainda sem título em português) emociona com situações marcantes e diálogos inteligentes, entretanto não consegue escapar de inúmero clichês do gênero, abandonando totalmente a sutileza geralmente encontrada em obras independentes. O resultado é uma salada de frutas entre grandes momentos e alguns deslizes infelizes, mas com um saldo felizmente positivo.

A história gira em torno de um provérbio chinês que divide a vida em quatro estágios: felicidade, prazer, tristeza e amor. Cada estágio conta o drama particular de um personagem em contos que se interligam. O curioso aqui, é a forma com que cada personagem vive sua história, e a "conclusão" de cada uma delas é sempre imprevisível, com um desfecho que pode não agradar a todos, mas com certeza merece aplausos pela ousadia.

Sem medo de se tornar inverossímil, Jieho Lee aposta em um pouco de misticismo na trama, característica essa, que deve ter desagradado muita gente (o filme está com uma nota baixíssima no Rotten Tomatoes, site que faz uma média de críticos de todo globo). Brandon Fraser é um homem que consegue ver o futuro e não consegue muda-lo. E apesar do conceito aparentemente batido, a forma com que o filme leva o personagem com este estranho dom é incrivelmente interessante. Ele jamais questiona a origem dos seus poderes, e as pessoas em sua volta lidam com isto como se fosse uma mera habilidade. No entanto, seu dom acabou se transformando em uma maldição, já que seguindo a vida deste modo, ele percebeu o quão impotente somos ao tentarmos fazer nossas próprias escolhas, num mundo onde o destino de cada um já está traçado, e a conclusão deste conto é extraordinária por ser absolutamente simples e expressiva.

Se Bradon Fraser merece os parabéns pela sua atuação (este que já se mostrou um ator competente, ao alternar entre filmes sérios e cômicos), Forest Whitaker destaca com seu personagem, ilustrando a ultima situação que alguem pode esperar em seu desfecho (felicidade). E a maneira como seu personagem é conduzida, é divertida e energica (embora um tanto unidimensional). Já Sarah Michelle Gellar exibe talvez a melhor performance da sua até então medíocre carreira, conferindo a Trista uma complexidade surpreendentemente admirável. Kevin Bacon nos mostra o habitual, sua capacidade em construir bons personagens, e seu conto (amor) foi sabiamente escolhido para ser o último, pela intensidade emocional despertada no expectador. Por fim, Andy Garcia cria um chefão (o Sr. Fingers) com o brilho que já estamos acostumados em ver.

Caindo em alguns clichês (principalmente no final), The Air I Breathe peca somente por abusar de algumas coincidências. Eu já me acostumei com elas, principalmente em filmes que alterna frequentemente o POV (ponto de vista da história, vide o excelente Crash) e não me sinto incomodado, embora acredite que a sutileza e verossimidade sejam alguns dos recursos que mais insiram o expectador dentro da história (e como não poderia deixar de perceber isto, ao assistir no mesmo dia o maravilhoso Encontros e Desencontros?). Apesar disso, a história vale pelo seus personagens, e por nos fazer vivenciar vidas tão diferentes, que no final das contas, aprendemos um pouco com elas.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

O bom ignorante

Já perceberam quando estão em algum lugar público, e de repente um ignorante qualquer começa seu "belo" discurso sobre como aquela fila é uma merd@, como o atendimento é ruim e que ele vai f#der alguem? Então, isso é feio... muito feio mesmo... depende.
Analisada friamente, a ignorância é de fato um sinal de fraqueza, o egoísmo da pessoa em jogar suas frustrações em pessoas que nada tem a ver com elas. Se eu dou um grito com alguem que, de fato está errada, na verdade meu ato teve muito mais a ver com a minha história do que com aquele erro alheio em questão. E todo mundo sabe que isso é reprovável. Mas existe uma curiosidade que não consigo deixar de pensar no famoso ignorante público. Ele é muitas vezes, admirado.
Como? É, admirado. Se você banca o ignorante na frente de uma mulher, é bem provável que ela o achará uma pessoa sem escrúpulos. No entanto, parte dela vai sentir uma enorme admiração por você. É algo que eu não consigo explicar. Talvez tenha alguma razão antropológica, pelo fato deste homem se mostrar um protetor, ou alguem que luta pelos seus direitos. Mas o fato é que esta "habilidade" que luto tanto para nunca usar já me mostrou como algo que conquista as pessoas. Ser tranquilo e sensato tem suas vantagens, mas não vai demorar muito pra alguem te apontar como uma pessoa que deixa os outros passarem em cima de você, que não briga, não tem garra. Eu sei que existe uma linha não muito tênue entre um cara altruista e um covarde, mas é triste como tantas pessoas não são capazes de percebe-la.
A partir de hoje, quando eu estiver puto da vida, devo pensar duas vezes em me segurar e não descontar em pessoas que nada tem a ver com isso. Afinal de contas, "tem que botar pra quebrar memo", porque "é isso aí, fala tudo!".
Então tá.

sábado, 29 de março de 2008

Música clássica? Só história...

Assisti já faz uns dias o bonitinho August Rush, que me fez pensar no que aconteceu com os gênios da música. Não estou difamando os estilos contemporâneos, nem nada do tipo. É que não se houve falar mais em Beethovens, ou Mozarts, ou músicas clássicas atuais. Por que este marcante estilo musical, abeançoado com sentimento, de intensidade, energia e grandiosidade ímpares na música, reside apenas nas obras dos que já se foram?
As vezes eu sinto que existe um saudosismo grande demais nas criações do passado, desenvolvidas por gênios da época. É como se alguem que quisesse escrever uma sinfonia hoje, seria automaticamente vista como uma pessoa absurdamente pretensiosa, que desafiasse Vivaldi apenas por tentar seguir seu caminho. Alguem pode vir a mim e dizer: mas é um estilo que já não se faz mais, é apenas apreciada as boas criações que foram feitas. Mas se existem pessoas para aprecia-las, por que não para continuar? Encontro belíssimas músicas em trilhas sonoras de filmes, orquestras e até no bom e velho (nao tão velho) rock'n roll. Alguem pode por favor me dar o nome de algum compositor de música clássica que está vivo? Um desses caras que consegue escrever uma obra aos 12 anos de idade, que nasceu dotado deste dom simplesmente místico, como se eles fosse capaz (como diria Salieri no maravilhoso Amadeus) ouvir a voz de Deus.

Ou talvez (bem provavelmente na opinião de alguem que conheço) eu esteja falando besteira. Essas lendas da música podem muito bem estar entre nós. Talvez daqui a uns 500 anos, John Lennon, Bob Marley e Bono serão considerados verdadeiros mestres da música.

quarta-feira, 26 de março de 2008

All the best cowboys have daddy issues

É estranho falar sobre isso, mas me vejo acordado em plena madrugada perguntando o porquê eu e meu irmão tivemos essa conversa com meu pai. Quem me conhece sabe que eu e o velho nunca nos damos muito bem, por motivos que sinceramente desconheço. É angustiante, porque não tenho esse tipo de problema em relacionamento com as pessoas. Mas existe algo que nos separa e apesar dos meus esforços para não deixar isso acontecer, e é uma pena que já estou perdendo até o amor fraterno, aquele íntimo que todos sentimos e que alguns dizem que nunca acaba. Pois peço licença pra discordar...
Não vou me alongar sobre o ocorrido, mas por que será que é tão difícil para tanta gente (homens em potencial) dar certo com os próprios pais? Seria uma forma da natureza de fortalecer seus filhos? Ou puro fruto da incompreensão das pessoas, que por convívio, acabam se mostrando incapazes de lidar com as diferenças daquelas que eram pra ser nossas raizes (reciprocamente falando). Seja como for, é uma via que cansei de percorrer.
Não foi por uma briga, nem por qualquer tipo de conflito. Foi por uma conversa curta, fria e indiferente. Que para o bem ou para o mal, me mostrou os benefícios dessa indiferença.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Reliquias da morte em dois filmes

É, veio a notícia. Achar bom ou ruim? Eis a questão:
Primeiramente vai o alarde: to preocupado com a senhorita Maggie Smith, ela já era absurdamente vovozinha muito antes do primeiro Harry estreiar (lembram de Mudança de Hábito?), tomara que ela não morra até 2011. Não quero parecer apocalíptico quando eu digo que ela precisa terminar a série antes... sério, seu personagem é importante demais pra ser substituida por uma outra velinha.
Sobre o tal part 1 e part 2. Estranho pacas né? Eu também achei. Do ponto de vista comercial, vai ser bom pra eles e ruim pra gente. Bom pra eles por causa do dim dim, ruim pra gente porque ta estranho pra cacet&. Agora do ponto de vista do roteiro? Bom demais. Duvidava que fosse possível fazer um bom filme com 2:30 de metragem. Ia ficar algo relativamente parecido com o divertido Cálice de Fogo. Lembram do inicio do filme? Um monte de coisas acontecendo rápido, apenas pra contar história. É, Reliquias ia ser 2 horas e meia disso. Agora, se cada parte tiver 2:30, imagina o que não pode ser feito com 5 horas? Ou mesmo 4? Não sou um desses fãzinhos nervosos que choram porque não está tudo no filme, TOTALMENTE FIEL!. Mas convenhamos, Reliquias é cheio de acontecimentos importantes, cada capítulo parece terminar com algo grande acontecendo. Cortar muitos deles seria praticamente uma falta de respeito com a obra original. Lembram da cena envolvendo um dragão? Uma velinha e uma cobra? Uns comensais nervosos? Um doido querendo sua filha? Essas cenas são importantes para a história, mas que podiam ser cortadas, adapatadas ou feitas totalmente às pressas. Coisa que felizmente, parece que não mais irá acontecer. Sem contar uma revelação importante que é feita no final da história, a respeito daquele professor (que todo mundo já sabe quem é), que é importante ganhar alguns minutos na tela, ou quem não leu o livro vai ficar terrivelmente confuso, ou ao menos não conseguir captar o draminha do acontecimento.

terça-feira, 4 de março de 2008

Despautando...

Sou um "filho da pauta", eu sei. Jornalistazinho ruim que não consegue nem um assunto interessante pra postar em seu blog. Mas nem por isso vou deixar de postar. Afinal de contas, Blog do Nandim é pro mesmo se expressar, mesmo que não tenha nada em mente.
Um comunicado: FF7 estará finalizado dia 11 de dezembro. Por que isso? Bem, porque eu precisei estipular uma data. Uma que fosse razoável, mas um dia em cima, porque não terei desculpas pra atrasar. Então fica aqui: se ele não estiver pronto até esta data, será o dia que o Blog morrerá (ouch...).
E por que a demora? Bem, cheguei à simples conclusão de que vou escrever devagar. Meio difícil explicar, mas fica melhor assim. A história rola na minha cabeça, talvez por causa desse afastamento, e venho com ânimos melhorados. Além disso, sobra tempo pra eu me dedicar a outros projetos (não tenho intenção de passar a vida inteira escrevendo Final Fantasy...).Pra quem não sabe, ele não será escrito em um único volume. É bem provável que eu divida a história em 7 partes (an? an?), mas isso também não é definitivo.
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Ah, eu estava querendo falar disso há tempos aqui no blog, mas não sei porque não comentei nada. Vocês estão assistindo LOST né? Viram o quinto episódio? Eu gritei urrul.
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Acabei de terminar o tal Phoenix Wright. Ô joguinho bom viu. Peguei No More Heroes pra Wii, e é bem divertido, apesar de esperar mais (em breve análise no Geração Bit). Foi interessante mudar o jogo destaque porque eu precisei escolher entre 4 joguinhos batutas que ando brincando. Ultimate Spiderman (talvez o jogo mais bacana do aracnídeo que já experimentei), Nanostrain (um verdadeiro clássico contemporâneo de navinha para DS), Bleach DS 2nd e o próprio No More Heroes. Eu mesmo fiquei surpreso com minha escolha: Bleach é o mais divertido. Que jogo de luta! Nunca imaginei... (deu até vontade de conhecer o anime)
Bom, no mais (e no menos, claro) é isso aí. Sexta eu já vou estar bebendo, então butequim ultimate absolution. ;***