terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Príncipe de lugar nenhum
Existe um fulaninho aí chamado Seth Schiesel que escreve para a New York Times. Bom, ele escreveu recentemente um artigo que me chamou muita atenção. Sabe o jogo Prince of Persia? Então, foi lançado um game da franquia para a nova geração, e ele afirma que o jogo é culturalmente irresponsável. Segue uma citação:
"O que nós somos para fazer um 'Príncipe da Pérsia' que fala e se comporta como um adolescente americano de 17 anos que só fica em shopping center? Um 'Príncipe da Pérsia' com olhos azuis, rosto anglicano e o que parece ser um bronzeado que ele pegou nas últimas férias de primavera? Justiça seja feita, o novo 'Prince of Persia' não alega nenhuma autenticidade cultural ou histórica; o jogo é ambientado em um reino mágico de fantasia e não em uma versão de um lugar real. Mas isso absolve o jogo de toda sua responsabilidade?", questiona.
"'Prince of Persia' é um grande jogo, mas simplesmente ser um videogame não é mais suficiente para se omitir do fato de que é parcialmente responsável por moldar as percepções e atitudes de seus jogadores. Não mais", conclui.
Sinceramente, acho que se o game tivesse qualquer pretensão de ser cultura (como Age of Empires teve), seria reprovável que esses elementos fossem ignorados. Mas até onde eu conheço a série (não muito pra falar a verdade), não me lembro de ter nenhuma relação com fatos históricos em sua trama. Então, porque tanto falatório?
O que vocês acham disso? Um jogo, por ser entretenimento puro já foge do compromisso de trazer bagagem cultural, ou sua responsabilidade cresce, quando olhamos em volta e vemos um mercado em ascenção, tão diferente do que foi a 20 anos atrás?
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Feliz Natal!
Grande clichezão, fazer o que. Mas a ausência de posts ultimamente me obriga a falar a todos: Feliz natal galera!
PS: Acabei de perceber que em 2007 o Blog do Nandim teve o número razoável de 68 postagens. Isso equivale a cerca de 1 post a cada 5 dias. Infelizmente, esse ano o número caiu para 40 (incluindo este). Um post a cada 9 dias. What a shame.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Para refletir...
Ao contrário do que você possa pensar, não existe um pingo do velho e pretensioso orgulho (quando tratamos de assuntos delicados e pessoais) neste post, nem sequer uma parcialidade. Estou apenas deixando este pensamento do escritor e conferencista australiano Bill Muehlenberg, de seu ensaio "O insustentável peso do ser".
Li isso enquanto pesquisava um assunto interessante: ateus tendem a ser mais depressivos. E em países que possuem mais ateus, o nível de suicídio é consideravelmente mais alto.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Fringe
Então, acho LOST uma obra-prima da televisão. Acho Cloverfield uma das experiências mais interessantes que o cinema norte-americano proporcionou nos últimos anos (e se você é daqueles que achou o filme ruim por não explicar as origens do monstro... faça algo ruim a si mesmo), e agora resolvo assistir sua mais nova série: Fringe.
Se você espera algo que fascine da mesma forma que LOST o fez, diminua suas expectativas. Mas isso não significa (não mesmo!) que Fringe não seja uma boa série. Assisti somente o primeiro episódio, e os personagens ainda estão muito verdes, então tudo pode melhorar. Mas não senti aquele envolvimento com eles, e pra falar a verdade, só gostei de 2 (a protagonista e o seu chefe), mas como disse antes, ainda está muito cedo pra julgar. O destaque ficou mesmo nos mistérios, na capacidade desse nerd-quase-gênio de construir uma trama baseada em grandes pontos de interrogação, e nos mostrar que essas dúvidas podem mesmo ser muito mais interessantes que as próprias respostas (claro, se ele não decepcionar com aquelas resoluções idiotas como "era somente um sonho").
Com uma pegada Arquivo X (que assisti pouquíssimos episódios), a série trata sobre casos bizarros envolvendo experimentos científicos ainda mais bizarros, e claro, com aquele clima de conspiração.
Vou assistir mais porque parece já ter uns 10 episódios lançados. Só assim dá pra saber se temos realmente uma série promissora, ou apenas um piloto bem intencionado.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
The Killers - Day and Age
Day and Age está ótimo. Tão ótimo quanto todos os albuns lançados da banda até hoje (exceto talvez Sawdust, mas esse é mais uma compilação B-Sides). Se a música Lousing Touch já demonstra claramente um estilo novo, cada vez menos parecido com Hot Fuss (que com certeza irá desagradar os fãs mais tradicionais), é difícil padronizar cada uma das mais variadas músicas deste novo album. Spaceman é o que mais se pode chegar perto de um Mr. Brightside ou When You Were Young, ainda temos um Brandon Flowers cada vez mais preocupado em manter sua voz afinada (na medida do possível) e não estravazar (até as guitarras ficaram menos "rasgadas"), e Human (primeiro single) é muito mais eletrônico do que o antes louvado pela banda Indie Rock'Roll.
Temos também algumas faixas que até lembram um pouco Sam's Town, e se as músicas deste tentavam exibir algo totalmente novo, em Day and Age dá pra sentir uma leve pegada saudosista nas melodias (das ótimas Neon Tiger e A Dustland Fairytale). Temos ainda a diferente (por não encontrar um termo melhor) Joy Ride, e até a "embrasileirada" I Can't Stay, que surpreendentemente acabei achando uma das músicas mais agradáveis do album.
No fim das contas, o que dá pra dizer é que embora houve muitas mudanças, a essência da banda não foi perdida. Temos ainda o som inconfundível do The Killers, que se mostram sempre corajosos ao arriscar em cada novo album. Evolulação é uma palavra forte para ser usada, mas Day and Age é um trabalho excepcional, e mesmo que boa parte dos fãs o condene (até eu confesso que esperava algum retorno do estilo marcante do Hot Fuss), não se pode negar uma tragetória respeitável. Tudo é diferente e ao mesmo tempo é The Killers, a banda de rock que conhecemos e adoramos. E mesmo que Brandon e cia recebam vaias durante a nova turnê, os músicos de Las Vegas têm motivos de sobra para se manterem de cabeça erguida.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Proposta 8 e o casamento gay...
Esse vídeo foi exibido esses dias, e achei comovente a forma desse homem se manifestar em relação a essa polêmica. Retirei o texto abaixo do blog Diário de Bordo, não com a intenção de copiar seu texto (deve ter dado um trabalho considerável traduzir) mas apenas para que o maior número de pessoas possível tivesse acesso a ele.
“Alguns esclarecimentos, como prefácio: não é uma questão de gritaria ou política ou mesmo sobre a Proposta 8. Eu não tenho nenhum interesse pessoal envolvido, não sou gay e tive que me esforçar para me lembrar de um membro de minha imensa família que é homossexual. (...) E, apesar disso, essa votação para mim é horrível. Horrível. (…) Porque esta é uma questão que gira em torno do coração humano – e se isto soa cafona, que seja.
Se você votou a favor da Proposta 8 ou apóia aqueles que votaram ou o sentimento que eles expressaram, tenho algumas perguntas a fazer, porque, honestamente, não entendo. Por que isso importa para você? O que tem a ver com você? Numa época de volubilidade e de relações que duram apenas uma noite, estas pessoas queriam a mesma oportunidade de estabilidade e felicidade que é uma opção sua. Elas não querem tirar a sua oportunidade. Não querem tirar nada de você. Elas querem o que você quer: uma chance de serem um pouco menos sozinhas neste mundo.
Só que agora você está dizendo para elas: “Não!”. “Vocês não podem viver isto desta forma. Talvez possam ter algo similar – se se comportarem. Se não causarem muitos problemas.” Você se dispõe até mesmo a dar a elas os mesmos direitos legais – mesmo que, ao mesmo tempo, esteja tirando delas o direito legal que já tinham (o do casamento civil). Um mundo em volta deste conceito, ainda ancorado no amor e no matrimônio, e você está dizendo para elas: “Não, vocês não podem se casar!”. E se alguém aprovasse uma Lei dizendo que você não pode se casar?
Eu continuo a ouvir a expressão “redefinindo o casamento”. Se este país não tivesse redefinido o casamento, negros não poderiam se casar com brancos. Dezesseis Estados tinham leis que proibiam o casamento inter-racial em 1967. 1967! Os pais do novo Presidente dos Estados Unidos não poderiam ter se casado em quase um terço dos Estados do país que seu filho viria a governar. Ainda pior: se este país não houvesse “redefinido” o casamento, alguns negros não poderiam ter se casado com outros negros. (...) Casamentos não eram legalmente reconhecidos se os noivos fossem escravos. Como escravos eram uma propriedade, não podiam ser marido e mulher ou mãe e filho. Seus votos matrimoniais eram diferenciados: nada de “Até que a morte os separe”, mas sim “Até que a morte ou a distância os separe”.
O casamento entre negros não era legalmente reconhecido assim como os casamentos entre gays (...) hoje não são legalmente reconhecidos.
E incontáveis são, em nossa História, os homens e mulheres forçados pela sociedade a se casarem com alguém do sexo oposto em matrimônios armados ou de conveniência ou de puro desconhecimento; séculos de homens e mulheres que viveram suas vidas envergonhados e infelizes e que, através da mentira para os outros ou para si mesmos, arruinaram inúmeras outras vidas de esposas, maridos e filhos – apenas porque nós dissemos que um homem não pode se casar com outro homem ou que uma mulher não pode se casar com outra mulher. A santidade do matrimônio.
Quantos casamentos como estes aconteceram e como eles podem aumentar a “santidade” do matrimônio em vez de torná-lo insignificante?
E em que isso interessa a você? Ninguém está te pedindo para abraçar a expressão de amor destas pessoas. Mas será que você, como ser humano, não teria que abraçar aquele amor? O mundo já é hostil demais. Ele se coloca contra o amor, contra a esperança e contra aquelas poucas e preciosas emoções que nos fazem seguir adiante. Seu casamento só tem 50% de chance de durar, não importando como você se sente ou o tanto que você batalhará por ele. E, ainda assim, aqui estão estas pessoas tomadas pela alegria diante da possibilidade destes 50%. (...) Com tanto ódio no mundo, com tantas disputas sem sentido e pessoas atiradas umas contra as outras por motivos banais, isto é o que sua religião te manda fazer? Com sua experiência de vida neste mundo cheio de tristeza, isto é o que sua consciência te manda fazer? Com seu conhecimento de que a vida, com vigor interminável, parece desequilibrar o campo de batalha em que todos vivemos em prol da infelicidade e do ódio... é isto que seu coração te manda fazer?
Você quer santificar o casamento? Quer honrar seu Deus e o Amor universal que você acredita que Ele representa? Então dissemine a felicidade – este minúsculo e simbólico grão de felicidade. Divida-o com todos que o buscam. Cite qualquer frase dita por seu líder religioso ou por seu evangelho de escolha que te comande a ficar contra isso. E então me diga como você pode aceitar esta frase e também outra que diz apenas: “Trate os outros como gostaria de ser tratado”.
O seu país – e talvez seu Criador – pede que você assuma uma posição neste momento. Um pedido para que se posicione não numa questão política, religiosa ou mesmo de hetero ou homossexualidade, mas sim numa questão de Amor. (...) Você não tem que ajudar ou aplaudir ou lutar por ela. Apenas não a destrua. Não a apague. Porque mesmo que, num primeiro momento, isto pareça interessar apenas a duas pessoas que você não conhece, não entende e talvez não queira nem conhecer, é, na realidade, uma demonstração de seu amor por seus semelhantes. Porque este é o único mundo que temos. E as demais pessoas também contam."
domingo, 16 de novembro de 2008
O verdadeiro significado da arte
Isso é só uma prova, do quão incrível é a arte. É algo, que no fundo todos sabemos seu significado, mas é impossível de colocar em palavras. Porque a arte é um sentimento que não deve ser discutido como teoria por centenas de metidos a intelectuais. A arte, não a arte dos livros, mas a arte sentida, nos toca com tanta força, que temos a convicção de que existe algo além de átomos e matérias nesse enorme universo. E se não, talvez mais belo ainda, porque nada pode ser tão rasgante quanto a beleza e a tragicidade do que é ao mesmo tempo tão glorioso e tão sem sentido.
Se podemos criá-la, então dessa forma, talvez, possamos ensiná-la.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Como pode começar tão bom e ficar tão chato?
Heroes!
Pronto.
Cara, eu lembro da primeira temporada, e aquilo era série. Pessoas normais com poderes dá uma boa história, mas tem que saber aproveitar os personagens. Lembrando o pq a primeira temporada era foda!
- O fim do primeiro episódio foi épico.
- O desenvolvimento da relação Petrelli, principalmente a conversa do Peter com o Nathan no terraço do prédio (que é revelado os poderes do Peter)
-A história da Claire era massa, ela não era uma emo. Destaque pro episódio que ela senta o carro no muro com o carinha lá.
-O Hiro sempre foi engraçado, mas na primeira temporada havia um roteiro que fazia jus ao personagem.
- Final do quarto episódio. Aparição do Hiro pro Peter no trem... FODA!!! nem parece a mesma série que essa terceira temporada.
-Syler! Havia um desenvolvimento interessante desse em particular, e não aquela palhaçada da nova temporada. A conversa com a mãe dele foi muito boa.
Então, é isso.
Sexta a noite... que tédio.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
A eficiência do medo
1- Uma história que não se concentre apenas no terror. Isso escapa a superficialidade. Vide Sexto Sentido e O Orfanato, dois dos melhores filmes do gênero da atualidade, investem muito no drama.
2- Personagens cativantes, para que o expectador realmente se preocupe com suas vidas. Carisma do elenco não é essencial, mas ajuda bastante. O mais adequado é que haja um desenvolvimento psicólogico do(s) protagonista(s).
3- Um enredo que deixe a história o mais verossímil possível. Pode parecer bizarro aos mais céticos, mas não é realmente difícil criar uma história que use o sobrenatural de modo que muitas pessoas acreditam que "pode ser assim". O importante aqui é não fazer exageros e criar uma explicação mística que convença.
Ou seja: são pouquíssimos filmes de terror que conseguem ser bem sucedidos, infelizmente.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Decepção...
Então.
De manhã tem ensaio... de tarde tem ensaio... de noite tem algo mais ou menos parecido com isso. Pelo menos foi o que eu achei. Tinha sido dito que a orquestra principal iria ensaiar a noite, e que podíamos assistir. Não sabia qual seria a real importancia disso mas tinha a convicção de ir, só que, como hoje é niver da minha mãe (parabéns pra ela) precisei ir sorrateiro com meu irmão comprar um presente, e ir nesse ensaio noturno era a desculpa ideal para dar uma passada no Shops.
Hoje eu cai de cara...
Descobri que o pessoal que foi ontem tocou junto com a orquestra, e o pior, eles vão sentar com ela no dia da apresentação. Infelizmente já não dá mais, mesmo pq nem hoje eu posso ir (vou comemorar com a mãe em algum lugar) e só vale para os alunos que foram em todos (inclusive ontem). Que puxa... o pior é que eu to bem preparado pra tocar essas músicas.
Oportunidade perdida... mas fazer o que...
terça-feira, 14 de outubro de 2008
De mangas arregaçadas...
Para tanta expectativa, o primeiro dia do Quarto Festival de Cordas foi até tranquilo. Depois da abertura morna (assistida com digníssima presença do Diegão, além da boa performance de uns colegas do conservatório), cheguei bem cedo hoje para o primeiro dia de ensaios. Como nunca havia participado de um antes (nem como expectador) não sabia de nada, portanto achei melhor não vacilar.
Bem, em (o jornal que disse) um dos dias mais quentes do ano, ficar numa sala pequena, sem ventiladores, com umas 50 pessoas (sem espaço para movimentar o arco) de manhã e de tarde não foi experiência das mais agradáveis. Mas é só essa a reclamação. Gente de todos os lugares, inspiradas em tocar boa música, junto à euforia de subir no palco é uma energia fabulosa.
Agora vamos ver como será amanhã.
PS: Houve um acidente envolvendo 3 motos na frente do conservatório, e foi engraçado observar a curiosidade alheia. Juntou umas cinquenta mil pessoas envolta em questão de segundos, mostrando-se interessadas, querendo saber quem estava certo e quem estava errado, etc. O interessante é que não houve abslutamente nada demais, e só uma mulher se feriu levemente.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
May the force be with me
sábado, 13 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
O melhor ator da nossa geração
Assista esse vídeo:
Agora assista esse.
Agora dê uma olhada nesse!
E agora nesse (que ainda nem foi lançado).
Se alguem tiver uma sugestão de um ator com maior capacidade de atuação e encarnar personagens distintos, eu gostaria de saber.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
The Darknight e um sonho bizarro
E eu ontem dormindo, sonhando e Batman foi o alvo da vez. Minha impressão, enquanto dormindo, era um sonho no qual eu estava simplesmente assistindo ao filme, mas quando acordei, levei um susto ao perceber como as coisas foram diferentes:
Sonho:
A câmera girava lentamente em torno de um navio (sim, um daqueles que quase explode). Começa na parte interna e um homem fumando um cigarro diz: "I'm not supose to be here" (o sonho era curiosamente todo em inglês). A camera girava, passando através da janela, e as gotas da forte chuva que estavam no vidro continuaram descendo pela camera quando ela mostrou a parte externa do navio, um efeito realmente bonito, que me revelou outra surpresa: lembrei que esse efeito de rotação de câmera acontece diversas vezes ao longo do filme.
A cena mudou para o famoso diálogo entre Batman e Coringa, no interrogatório, mas o diálogo foi um tanto diferente:
Coringa: Do you know what they did to us?
Batman: What are you talking about! (com aquela voz de Clint Eastwood dele).
Coringa: That miserable creatures. Everything will fall apart (dai ele disse algumas falas do próprio filme, criticando a sociedade), their stupid habits of give names to everything. To themselves, to their groups, their cities. Everything will gone, and they will lost their propuse. Soon they'll no longer understand why they're exist.
Batman: I exist because of men like you!
Coringa: You don't understand. We exist because of them.
Dai eu acordei. Ta, muito viajado, mas fez um certo sentido.
PS: pra quem não entendeu, existir aí no caso é ter se tornado quem eles são.
sábado, 30 de agosto de 2008
Como fazer um Curta Experimental Cult Pseudo-Intelectual
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Beatles e Paul T. Anderson
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Musicalidade gamística
Tem um tal de Nobuo Uematsu que nunca esteve de brincadeira.
sábado, 9 de agosto de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
O que houve com Shyamalan?
terça-feira, 13 de maio de 2008
Tchau, tchau. Até logo...
Trailer final de Metal Gear Solid 4
Haja coração.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Blizzard confirma compra do domínio www.diablo3.com
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Pesque e (não)Pague
Sabe o que eu ando com vontade de fazer já tem muito tempo? Então, pescar.
Muito divertido. Comendo um aperitivo (que seja peixe mesmo) e tomando uma cervejinha é uma delicia. O problema são esses malditos pesque e pagues. Caros demais. Será que num tem um lugar que podemos ir sem precisar comprar o maldito peixe? Putz, queria comprar uma vara bacana, e passar a tarde toda na gostosa calmaria.
Sei lá, é só uma idéia, algo que podemos pensar em fazer.
Mudar a rotina é o que há!
domingo, 20 de abril de 2008
The Air I Breathe
A história gira em torno de um provérbio chinês que divide a vida em quatro estágios: felicidade, prazer, tristeza e amor. Cada estágio conta o drama particular de um personagem em contos que se interligam. O curioso aqui, é a forma com que cada personagem vive sua história, e a "conclusão" de cada uma delas é sempre imprevisível, com um desfecho que pode não agradar a todos, mas com certeza merece aplausos pela ousadia.
Sem medo de se tornar inverossímil, Jieho Lee aposta em um pouco de misticismo na trama, característica essa, que deve ter desagradado muita gente (o filme está com uma nota baixíssima no Rotten Tomatoes, site que faz uma média de críticos de todo globo). Brandon Fraser é um homem que consegue ver o futuro e não consegue muda-lo. E apesar do conceito aparentemente batido, a forma com que o filme leva o personagem com este estranho dom é incrivelmente interessante. Ele jamais questiona a origem dos seus poderes, e as pessoas em sua volta lidam com isto como se fosse uma mera habilidade. No entanto, seu dom acabou se transformando em uma maldição, já que seguindo a vida deste modo, ele percebeu o quão impotente somos ao tentarmos fazer nossas próprias escolhas, num mundo onde o destino de cada um já está traçado, e a conclusão deste conto é extraordinária por ser absolutamente simples e expressiva.
Se Bradon Fraser merece os parabéns pela sua atuação (este que já se mostrou um ator competente, ao alternar entre filmes sérios e cômicos), Forest Whitaker destaca com seu personagem, ilustrando a ultima situação que alguem pode esperar em seu desfecho (felicidade). E a maneira como seu personagem é conduzida, é divertida e energica (embora um tanto unidimensional). Já Sarah Michelle Gellar exibe talvez a melhor performance da sua até então medíocre carreira, conferindo a Trista uma complexidade surpreendentemente admirável. Kevin Bacon nos mostra o habitual, sua capacidade em construir bons personagens, e seu conto (amor) foi sabiamente escolhido para ser o último, pela intensidade emocional despertada no expectador. Por fim, Andy Garcia cria um chefão (o Sr. Fingers) com o brilho que já estamos acostumados em ver.
Caindo em alguns clichês (principalmente no final), The Air I Breathe peca somente por abusar de algumas coincidências. Eu já me acostumei com elas, principalmente em filmes que alterna frequentemente o POV (ponto de vista da história, vide o excelente Crash) e não me sinto incomodado, embora acredite que a sutileza e verossimidade sejam alguns dos recursos que mais insiram o expectador dentro da história (e como não poderia deixar de perceber isto, ao assistir no mesmo dia o maravilhoso Encontros e Desencontros?). Apesar disso, a história vale pelo seus personagens, e por nos fazer vivenciar vidas tão diferentes, que no final das contas, aprendemos um pouco com elas.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
O bom ignorante
sábado, 29 de março de 2008
Música clássica? Só história...
quarta-feira, 26 de março de 2008
All the best cowboys have daddy issues
quinta-feira, 13 de março de 2008
Reliquias da morte em dois filmes
terça-feira, 4 de março de 2008
Despautando...
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Oscar 2008
Com uma abertura fantástica, um apresentador engraçado (Wii Sports \o/) e alguns momentos memoráveis (bacana ter visto todos os vencedores de melhor filme), foi de modo geral, um bom Oscar.
PS: Que raiva que eu to. Perdi quase 10 páginas de FFVII... Da onde tiro saco pra escreve-las de novo? ;(
domingo, 24 de fevereiro de 2008
E vamos às previsões
Vou colocar aqui um rápido comentário, (tá quase começando!) meu favorito, e qual eu acho que ganhará cada indicação do Oscar 2008.
Melhor filme: Bom, embora todos tenha uma chance considerável (há quem diga que é um dos melhores anos do Oscar), acho que Onde os Fracos não tem Vez sai na frente, junto com Sangue Negro. Com alguma chance, Desejo e Reparação...
Meu favorito: Embora eu não ficaria nada triste se o carismático Juno levasse o prêmio, meu grande favorito sem dúvida alguma é Onde os fracos não tem vez.
Qual eu acho que ganhará: Felizmente, Onde os fracos não tem vez. Ou.... bem, Sangue Negro.
Melhor Diretor: O quadro é praticamente o mesmo, exceto por Julian Schnabal com seu O Escafandro e a Borboleta tirando o lugar de Joe Wright, por Desejo e Reparação.
Meu favorito: Os irmãos Coen, obviamente.
Qual eu acho que ganhará: Os irmãos Coen...
Melhor ator: Vou confessar: não sou o maior fã do George Clooney. Mas fiquei agradavelmente surpreso com sua performance em Contato de Risco (embora acho que o filme não merece suas indicações). Seria uma boa chance para Johnny Depp, mas não acho que aconterá agora...
Meu favorito: Johnny Depp
Qual eu acho que ganhará: Daniel Day-Lewis
Melhor atriz: Difícil opinar aqui, mesmo porque não vi Elizabeth, Piaf nem The Savages.
Meu favorito: Como estou sem bagagem pra opinar, fica aqui meu voto para a graciosíssima Ellen Page.
Qual eu acho que ganhará: Pelo jeito da academia, julgo Laura Linney.
Ator coadjuvante: Javier Barden é o grande favorito, embora Philip Seymour Hoffman está se transformando em um dos melhores atores dessa geração.
Meu favorito: Javier...
Qual eu acho que ganhará: Javier...
Atriz coadjuvante: Não vi a maioria dos filmes, portanto não vou opinar.
Roteiro Original: Juno é a grande favorita da noite.
Meu favorito: Juno. Logo abaixo Ratatouille.
Qual eu acho que ganhará: Bem, Juno ;P
Roteiro Adaptado: Tão difícil quanto vencer o melhor filme. Acredito que esse revelará o vencedor da noite.
Meu favorito: Onde os fracos não tem vez.
Qual eu acho que ganhará: Idem...
Melhor maquiagem: Acho que o repulsivo Norbit vai ganhar um Oscar! Ó meu Deus...
Melhor fotografia: Para grande surpresa, acho que O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford vai ter mais chances que qualquer um da lista. Não achei uma obra prima, mas só a fotografia já vale o filme.
Meu favorito: Onde os fracos...
Qual eu acho que ganhará: O assassinato...
Efeitos Especiais: Bem, não sei o que Bussolá de Ouro está fazendo nessa tão competitiva disputa.
Meu favorito: Não gostei nenhum pouco do filme, mas... é, acho que dos 3 Transformers é o melhor.
Qual eu acho que ganhará: Transformers.
Som: Acho dificílimo opinar aqui. Tenho que prestar mais atenção nisso quando for ao cinema xD
Figurino: Também vou ficar quietinho. Ah, Swenney Todd :X
Filme de animação: Bom, não assisti o Persépolis, que parece ser um grande filme. Mas de qualquer forma, acho pouco provável que algum outro ganhará senão Ratatouille.
Meu favorito: Ratatouille
Quem eu acho que ganhará: Ratatouille
Melhor canção original: Não vi Encantada, nem Once, nem O som do coração. Posso opinar?
Melhor trilha sonora: Outra estatueta difícil de arriscar. Mas acho que Desejo e Reparação é o grande favorito.
Meu favorito: Am... ah.... Caçador de Pipas? Desejo e Reparação? Qualquer um desses eu fico feliz.
Qual eu acho que ganhará: Desejo e Reparação.
Filme estrangeiro: Me matem, mas eu não vi nenhum dos indicados... Que vergonha.
Melhor documentário: É... podem me matar.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Monólogo Nandínico
Primeiramente gostaria de me desculpar pelo post abaixo. Depois de le-lo algumas vezes, senti que fui um tanto generalizador e arrogante. E isso pode ofender algumas pessoas que lerem. Bom, não foi minha intenção. E para esses, digo apenas que não passa de uma brincadeira.
Quero também deixar um convite: no dia 24 será realizada a cerimônia do Oscar 2008, e no mesmo dia, antes da mesma começar, estarei postando minhas opiniões a respeito dos indicados, quais são meus favoritos e quais eu acho que levararão os prêmios. Enquanto isso tenho que correr atrás do tempo perdido para assistir todos os indicados a tempo (vai ser duro!).
Então...
Nunca imaginei como é difícil escrever um romance. Mas também nunca imaginei que fosse tão apaixonante. Para quem não sabe, estou (para começar) escrevendo a história do meu querido Final Fantasy VII. O problema é que não pretendo de forma alguma deixar o livro com cara de game, e as centenas de mudanças e adaptações estão para deixar todos os fãs que ousarem ler (se algum dia eu conseguir terminar, e se Deus quiser esse dia chegará) a obra terminada querendo fazer um strogonoff de Nandim. O que é muito chato, já que as pessoas que não conhecem o game dificilmente terão interesse em um romance baseado em um jogo de videogame. Ou seja: tenho público? Não. Mas não estou realmente preoucupado com isso, já que deve ficar uma porcaria mesmo. O primeiro sempre fica... (a não ser que eu seja um cara realmente foda, mas isso eu já sei que não sou).
Também estou tendo muita dificuldade de controlar o malígno fator tempo. A faculdade por sí só já tira boa parte dele, e o conservatório não fica muito atrás, e ainda tenho que ir na academia. O estranho é que, quando pego pra escrever, não consigo largar. Dá vontade de ficar por conta. (...) Ir no conservatório está bacana, aprender canto coral é até diversionista, mas pintura realmente está um desagrado. Quando tive minha primeira aula semana passada, cheguei na porta e fui embora. O motivo? Eu era o mais velho da turma. An??? Quantos anos tinha o segundo mais velho? 12...
Agora vou lá, porque preciso saber como Zaphod Beeblebrox vai escapar do Vortex da Perspectiva Total...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Criaturas unidimensionais detectadas
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Guilherme del Toro vai dirigir O Hobbit
Enquanto isso, na Europa...
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Eu sou a Lenda
O filme tem inicio em 2012, exibindo uma Nova York desabitada e totalmente invadida por animais. A partir daí, o diretor Francis Lawrence (Constatine) e o roteirista Mark Protosevich (Poseidon, A Cela) constroem uma narrativa lenta, com a acertada opção de informar o expectador aos poucos do que está acontecendo, enquanto acompanhamos o dia-a-dia de Neville. Inconvencido de que é a única pessoa viva na Terra, o herói criou um cotidiano que inclui entrar em uma loja e conversar com manequins, até se dirigir até um local que acredita encontrar outras pessoas, graças a uma mensagem deixada nas radios que soa bem mais do que um simples aviso de que ele está vivo: é um apelo contra sua própria solidão, que de forma sutil, aumenta o tom dramático da história.
E por falar em tom dramático, não poderia deixar de mencionar Sam, a cadela amiga de Neville (alguem aí lembra de Wilson?). É nela que o protagonista despeja todos os seus laços afetivos, e que cria uma relação íntima com ele (que serve também para fortalecer um vínculo emocional entre herói e público), e que mais tarde desencadeará em duas cenas em especial na qual entenderemos o quanto ela significa pra ele. A primeira delas cria um clima de tensão imenso, além de exibir os vilões do filme (na qual falarei mais adiante).
Com alguns flashbacks que servem não só para entendermos o que aconteceu com o mundo, como também para conhecermos um pouco mais sobre Neville (algo semelhante à Lost), os monstros também se apresentam de forma gradativa, e é a partir de então que realmente descobrimos a gravidade da situação. Criados em computação gráfica (que infelizmente os deixa artificiais em diversos momentos), essas criaturas servem não só para salientar o medo, mas também como uma esperança para reverter a situação. Talvez eu esteja ficando louco, mas a semelhança com os vampiros de Blade 2 não é incrivel?
Enfraquecido em seu terceiro ato, quando novos personagens entram em cena (eu sei que ela é brasileira... e é talentosa, juro... foi o papel...), e um pobre e desnecessário discurso sobre Deus se desenvolve (e o que é pior: esse discurso é levado muito mais a sério do que deveria, ganhando uma atenção quase absoluta no final da história, numa cena que me fez lembrar de Sinais), o que é uma pena. Mas são detalhes que, felizmente não impedem Eu Sou a Lenda de se tornar um filme sólido, tenso, divertido e emocionante. E considerando a grande maioria dos Blockbusters que chegam ao mercado ultimamente, não preciso nem dizer que este é mais que recomendado.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Adeus Heath Ledger...
Estou realmente chocado com a perda, sem dúvidas um ótimo ator. Quem não se lembra de suas ótimas atuações em O Patriota e O Segredo de Brokeback Mountain? O tão falado Coringa vai causar uma estranheza inesperada em O Cavaleiro das Trevas, que estréia em junho.
Uma pequena curiosidade macabra. Será que, se for mesmo um suicídio, haveria alguma relação com este personagem? Parece que, como bom ator que foi, Ledger encarnou com tudo no Coringa, chegando até mesmo a se isolar por um mês, enquanto escrevia um diário como Joker. Bem, tomara que o instinto psicótico não tenha se revelado em meio à essas "brincadeiras"...
Por hora, é aguardar novas informações para revelar alguns detalhes do ocorrido ;(
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
De cara nova
Estou criando esse post em especial apenas para dizer que o Blog do Nandim está com um visual diferente. É bem provável que ele sofra mais algumas alterações nos próximos dias (ou mude por completo, vai saber...) , até conseguir o layout ideal. É por isso que conto com a sua ajuda para opinar, criticar ou até elogiar (apesar de não ver motivo nenhum pra isso ;P ), assim, estará colaborando para melhorar o Blog cada vez mais.
Além disso, retirei a sessão "Diretamente da Cabeceira" e substituí pela Sessão de Destaques, na qual incluí o Filme destaque e o Jogo destaque (é possível que ainda adicione algo referente a músicas). É só mesmo para mostrar o que ando curtindo no momento, dentro de todas as vertentes diversionistas e culturais do nosso querido universo pop do século XXI, seja novidades ou velharias, e é bem provável que eu os comente com o tempo, se achar conveniente.
É isso aí pessoas, e até a próxima ;)
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
De novo não!
Vou tentar me explicar: Não tenho nada contra programas de TV que servem como puro etretenimento (também sou fã de muitos deles). Então por que essa raiva? Não, não é nenhum apelo anti-modinha ou coisa do tipo. E não é simplesmente porque eu odeio o programa em sí (nesse caso era simplesmente não assistir) e nem mesmo por ouvir todos os comentários idiotas e que não acrescentam em nada em praticamente todas as rodas sociais do país, mas sim por causa do mal que ele (o programa) faz. É o que ele alimenta nas pessoas, essa valorização e sentimento de poder na vã capacidade de apontar o dedo (de um palco superior, claro, no caso a TV) e julgar, condenar, e o que mais nós bem entendermos a respeito daqueles "brothers". É a celebração da mediocridade, da cumplicidade de opiniões (quando alguem é chato, todos gostam de falar o mesmo) sobre aqueles indivíduos não muito complexos.
Lembro no início do ano passado que eu ia de van para a faculdade na época que passava o Big Brother Brasil 7. Eu sabia que, para enturmar com aquelas pessoas eu só tinha uma escolha: saber o que se passava naquela casa. Era um auê: tinhamos todos que sair alguns minutos antes da aula porque o BBB ia começar, as pessoas levavam televisões portateis quando possivel para o pessoal ir assistindo (nesses dias, silencio total era obrigatório) e as conversas, claro, giravam em torno de como o Alemão era um cara legal, a Iris Uberlandense e um tal de "cowboy" (acho que era isso) era um chatolino que merecia a morte. Houve um dia que resolvi arriscar (depois de um tempão) um comentário para participar de uma daquelas conversas, e o que eu falei depois de ouvir o que todo mundo tinha a dizer? Eu disse: Hum... é, também acho esse cowboy um idiota né... E não foi nessa hora que todo mundo me olhou com um semblante de admiração concordando com a cabeça? Ah, eu sabia que ia dar certo...
É esperar mais alguns meses, abusar da TV a cabo e ter muita, muita paciência...